quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Malta: uma ordem religiosa e militar hierárquica e sacral

Krak dos Cavaleiros (Síria) hoje.
Foi uma das peças chaves da segurança da Terra Santa
na mão dos cavaleiros hospitalários
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Continuação do post anterior: Os Cavaleiros Hospitalários: ordem militar suscitada por Deus



A Ordem comporta vários graus:

a) Os cavaleiros professos, que tinham feito, na idade de 26 anos, os votos de pobreza, castidade e obediência.

Além da cruz ligada à botoeira com uma fita negra de brilho ondeado, traziam uma cruz de tecido branco de oito pontas sobre o lado esquerdo do hábito. Os grã-cruzes tinham a mais um plastrão (camisa) preto, com uma cruz branca sobre o peito.

b) Os afiliados por tempo, que eram cavaleiros e sargentos leigos e capelães de obediência.

c) Os auxiliares pagos, que eram milicianos, soldados, marinheiros e artesãos.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Os Cavaleiros Hospitalários, ou de Malta: ordem militar suscitada por Deus

Fundo: ruínas do Hospital de Jerusalém.
Frente: brasão de feitio moderno dos hospitalários
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Os Hospitalários foram os primeiros, como Ordem religiosa e caritativa, a se fixarem na Terra Santa, tornando-se Ordem de Cavalaria somente algumas décadas depois.

Os seus estatutos de Ordem de Cavalaria foram inspirados em grande parte no dos Templários.

O grande feito pelo qual a Ordem ficou famosa foi a defesa de Malta, daí o nome pelo qual são mais conhecidos.

Origem e ideal da Ordem

Em 1048, alguns ricos mercadores de Amalfi compraram a permissão de construir em Jerusalém, perto do Santo Sepulcro, um mosteiro do rito latino e um hospital para acolher os peregrinos pobres e doentes.

A eles ajuntaram uma igreja sob o nome de Santa Maria, a Latina.

Pelo ano de 1100, Gérard de Tunc e seus confrades tomaram o hábito religioso. O papa Pascal II aprovou a ordem em 1113.

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

França: o retorno dos heróis

Santa Joana d'Arc, santuário de Bois Chenu, Lorena, Herois medievais
Santa Joana d'Arco, santuário do Bois Chenu, França
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Uma das mais sublimes manifestações do espírito humano parecia afogada pelo prazer materialista da vida. O heroísmo parecia enterrado para sempre, e no país dos heróis cristãos que é a França! deplorou Louis de Raguenel em “Valeurs Actuelles”.

Em 2005, a maioria das teses dos alunos da Escola Nacional de Administração francesa (ENA), célebre pela sua exigência, “constatavam ou lamentavam a decadência de uma sociedade cada vez mais individualista que torna difícil aparecer grandes homens”.

Alguns escritos achavam resignadamente que evolução da sociedade tornava fatal essa queda.

E constatavam que ficaram para trás os tempos em que os heróis podiam aparecer no presente falando e agindo preto sobre branco.

domingo, 6 de outubro de 2019

Inexplicável: foi “pela intercessão da Santíssima Virgem e da devoção ao Santo Rosário”

A vitória humanamente inexplicável contra os inimigos da Fé
A vitória humanamente inexplicável contra os inimigos da Fé
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Continuação do post anterior: Milagre do Santo Rosário na batalha naval de Manila



Na primeira batalha que seria seguida de mais quatro, após cinco horas de combate, quando a fumaça se dissipou, a frota protestante estava em retirada.

Ela sumiu na escuridão da noite com dois barcos a menos. O lado espanhol-filipino só sofreu danos menores, registrou poucos feridos e nenhum morto. A primeira batalha tinha terminado.

Uma outra esquadra holandesa de sete galeões de guerra foi instruída a interceptar galeões provenientes do México que poderiam trazer reforços.

Na procura dessas naus foi dar sem saber com as “duas galinhas molhadas”, o “Encarnación” e o “Rosario”.

Foi assim que no dia 29 de julho acabou se livrando a segunda batalha de Manila. No fim de um intenso combate, os protestantes partiram em retirada acusando consideráveis danos e baixas.

A “Encarnación” só lamentou dois feridos e a “Rosario” perdeu cinco homens, embora a batalha foi das mais sangrentas.

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Milagre de Nossa Senhora do Rosário
nas cinco batalhas navais de Manila

Nossa Senhora do Rosário de La Naval de Manila fez milagre comparado ao de Lepanto
Nossa Senhora do Rosário de La Naval de Manila fez milagre comparável ao de Lepanto
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







No mundo se conhece bem a milagrosa vitória da armada católica contra enorme frota muçulmana em Lepanto, atribuída pelo Papa São Pio V a intervenção miraculosa de Nossa Senhora do Rosário.

Porém, é quase desconhecida em Ocidente uma outra vitória naval obtida também pela intervenção de Nossa Senhora do Rosário que foi comparada em importância ao triunfo de Lepanto.

O milagre se deu contra três frotas de guerra protestantes holandesas mancomunadas com um incalculável número de naus menores repletas de muçulmanos ávidos do saque e de extermínio dos cristãos.

As cinco inacreditáveis vitórias navais consecutivas de escassíssimas naus católicas armadas às pressas contra os invasores e foi atribuída com sobradas razões à intercessão de Nossa Senhora do Rosário de La Naval de Manila, mais simplesmente chamada “La Naval”. Cfr. “Batalla de La Naval de Manila”,

Em 9 de abril de 1652, as sucessivas vitórias contra um adversário esmagadoramente maior em número e armamento foram declaradas milagre pela arquidiocese de Manila após minuciosa investigação canônica.

As cinco batalhas foram livradas em águas filipinas em 1646, durante a Guerra dos Oitenta Anos que opôs a Holanda protestante insurgida contra seu rei Felipe II da Espanha.