terça-feira, 27 de abril de 2021

A espada do Apóstolo Santiago é anti-histórica e anti-ecumênica?

Santiago Matamoros, Extremadura, Espanha
Santiago Matamoros, Extremadura, Espanha
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O pároco de Nieva de Cameros, província de La Rioja, Espanha, fez sua a idéia, há muito recusada, de tirar a espada da imagem clássica do Apóstolo São Tiago.

Esta imagem generalizada pela Espanha lembra os numerosos milagres que fez o Apóstolo intervindo miraculosamente em batalhas contra os invasores muçulmanos. Por isso é conhecida sob o pitoresco e expressivo título de “Santiago matamoros”.

O santuário do Apóstolo fica na Galícia, na Espanha ao norte de Portugal. E o Apóstolo escolhido por Jesus Cristo é padroeiro do país por esses mesmos feitos sobrenaturais militares.

O pároco, Pe José Luis Fernandez acha, como tantos outros “progressistas” empenhados em desnaturar o culto aos santos, que não é histórico supor que o Apóstolo tenha abatido algum inimigo da fé. E sobre tudo algum muçulmano! Por certo hoje não é "politicamente correto".

Porém, inúmeras crônicas cristãs e maometanas, além do juízo da Igreja ao longo dos séculos, apontam em sentido contrário.

terça-feira, 13 de abril de 2021

Os Papas percebem a necessidade da Cruzada, mas os príncipes não ouvem bem

Bem-aventurado Papa Urbano II convocou a Cruzada contra o Islã
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Em 1075, o grande papa Gregório VII já pressionava avidamente os príncipes cristãos à guerra santa, prevista por Carlos Magno, implorada por Silvestre II.

Ele impôs, neste mesmo ano, a peregrinação de Jerusalém ao abominável Cencius, que tinha odiosamente atentado contra sua liberdade e sua vida.

50 mil cristãos se levantaram, contudo, faltavam-lhes chefes, pois os príncipes cristãos se mantinham surdos.

Em 1085, Roberto, o Frísio, tendo se associado ao governo dos Estados de Flandres, seu filho primogênito, Roberto II, partiu para a santa viagem, mais ou menos ao mesmo tempo em que Berenguer II, conde de Barcelona; Fréderic, conde de Verdun, e Conrado, conde de Luxemburgo, a quem a santa peregrinação estava prescrita em expiação, assim como havia sido para Roberto da Normandia, a Fulque d'Anjou, a Frotmond e a outros personagens culpados por assassinatos ou rebelião.