segunda-feira, 15 de novembro de 2010

São Domingos de Gusmão pregador da Cruzada contra os cátaros (2)

continuação do post anterior

Após o gesto profético do bispo de Osma, o venerável D. Diego de Acebes, que percebendo a crueldade e a maldade dos cátaros, ou albigenses, implorou aos céus o castigo dos hereges, só faltava uma faísca.

Essa faísca foi o assassinato do legado papal D. Pedro de Castelnou em 1208. Deu-se então um movimento do Espírito Santo no sentido de uma Cruzada de legítima defesa contra os cátaros.

Então os valorosos frades dominicanos pregaram por toda a parte a Cruzada.

Formou-se então, com o apoio dos senhores feudais do centro e do norte da França, a grande Cruzada que, sob a capitania de Simão de Monfort, destroçou os albigenses, dispersou-os e desmantelou as suas fortalezas e acabou com essa heresia.

Nós devemos aqui admirar, em primeiro lugar, a coragem e a mansidão dos dominicanos daquele tempo. Como eles empregaram as armas da persuasão em toda medida possível.

Nós devemos também admirar que eles não só se expunham ao risco de vida, mas também ao ridículo. Eles aceitavam de ser caçoados por amor de Nosso Senhor Jesus Cristo. Reagiam com argumentos.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

São Domingos de Gusmão pregador da Cruzada contra os cátaros (1)


São Domingos de Gusmão nasceu em Caleruega, Espanha, e foi o inspirador de uma cruzada contra os hereges cátaros, ou albigenses, do sul da França, no século XIII.

Os albigenses negavam todas as verdades da doutrina católica. Porém, à maneira dos progressistas dos nossos dias, eles ocultavam os erros que professavam.

No fundo eram panteístas, tendentes ao culto do demônio. Porém, eles se fingiam de católicos e negavam que fossem hereges.

Quando denunciados, eles diziam que os Papas eram injustos com eles, porque eles observavam a verdadeira doutrina.

Para convencer esses cátaros de que estavam errados a Providência suscitou um homem inteiramente excepcional que foi São Domingos de Gusmão.

A Providência velou com um zelo muito especial sobre São Domingos. Quando ele estava para nascer, a mãe dele teve uma visão de um cachorrinho andando e levando na boca uma tocha.