domingo, 24 de dezembro de 2023

Santo Natal e Feliz Ano Novo !

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
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terça-feira, 28 de novembro de 2023

Balduíno I estabeleceu solidamente o reino franco de Jerusalém

Balduíno I entra em Edessa
Balduíno I entra em Edessa
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Godofredo de Bouillon, primeiro rei  de Jerusalém -- embora não quis portar o título, e ser tratado de Defensor do Santo Sepulcro -- faleceu pouco depois da tomada da Cidade Santa, enquanto consolidava a conquista.
Nesse tempo, os turcos prepararm uma segunda anti-cruzada. Assim descreve os fatos o famoso historiador René Grousset:

Balduíno I entra em Edessa

Mais uma vez, o atabeg de Mossul, Maudoud foi posto à cabeça das forças turcas.

Na primavera de 1111, o exército turco testou as muralhas de Edessa. Porém, elas tinham sido reforçadas por Balduíno I e era impossível tomá-las de assalto. Maudoud dirigiu-se contra o principado de Antioquia.

Os francos concentraram-se. Lado a lado, Balduíno I, rei de Jerusalém; Tancredo, príncipe de Antioquia; Balduíno du Bourg, conde de Edessa, e Bertrand, conde de Trípoli conduziam 16.000 cavaleiros, sargentos e ajudantes.

Diante de tropas francas de tal maneira unidas, Maudoud perdeu coragem e o grande exército turco voltou a travessar o Eufrates sem obter sucesso algum...

Tal resultado foi a obra própria de Balduíno I. A Síria franca, até então constituída por farrapos de território dependentes de aventuras individuais, desde a morte de Godofredo de Bouillon não possuía nenhum estatuto de conjunto, nenhuma coesão.

Eleição e coroação de Balduíno I
Eleição e coroação de Balduíno I
Eleição e coroação de Balduíno I
Foi Balduíno I que criou a Síria franca. Assumindo para isso, primeiro o título real, e depois as funções de rei, com todas as obrigações que o título e a função comportavam, prestando a seus vassalos sem cessar os serviços do suserano feudal, lhes impondo a união face ao inimigo.


A campanha de 1111 patenteou que ele era o chefe incontestado, o federador das energias francas.

Desde então até 1186 a Síria franca formou um todo solidário, a despeito da partilha feudal. As instituições fundadas pelo gênio do primeiro Balduíno garantiram ao país 86 anos de estabilidade.

A Síria franca encontrou seus capetíngios.

Balduíno de Boulogne, o primeiro rei franco de Jerusalém liberada por certo não foi um santo como seu irmão Godofredo de Bouillon.

Mas, do ponto de vista político foi o homem necessário, entalhado na medida certa exigida pela epopéia. Pois só ele, único entre todos esses paladinos, soube integralmente conduzir a epopéia.

Nele, o aventureiro sem escrúpulos deixou naturalmente lugar ao homem de Estado. Violência ou paciência, ímpeto ou cautela, todos esses elementos de uma densa personalidade nele ficaram controlados e dominados pela razão de Estado.


Os antigos gregos o teriam cognominado Balduíno o Fundador. Pois, o estado franco de Jerusalém, nascido de uma surpresa, por obra dele encontrou-se, de um dia a outro, estabelecido tão solidamente que ninguém ousou contestá-lo.

Morte de Balduino I, Gustave Doré
Morte de Balduino I, Gustave Doré
Posta aquela iniciativa extrema da Cristandade que foi a I Cruzada ele construiu a única coisa que podia ser feita para continuasse viável: uma sólida monarquia militar.

Qualquer que tenha sido a liberdade de seus costumes, ele irradiava majestade. Ele fundou uma legitimidade de direito divino ‒ a mais sagrada do mundo cristão! ‒ criando uma ponte com a realeza de David e de Salomão.

Em dezoito anos de reinado ele ditou os fundamentos de uma tradição monárquica igual ‒ porque fundada no rochedo de Sion ‒ à dos Capetos, do reino Anglo-Normando ou do imperador do Sacro Império Romano Alemão.

Toda a história posterior do reino de Jerusalém é fruto de sua obra.

(Autor: René Grousset, “L’epopée des croisades”, Perrin, Paris, 2002, cap. IV)

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terça-feira, 21 de novembro de 2023

Terror dos islâmicos, Balduino I consolida o reino

Balduino I entrando em Edessa.
Balduino I entrando em Edessa.
Luis Dufaur
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O terror que os cristãos inspiravam era tão grande que os infiéis não ousavam mais enfrentar seus ataques, nem suportar lhes a presença.

Em vão o califa do Egito, ordenava aos seus emires, encerrados em Ascalon, que combatessem os francos e que trouxessem à sua presença, carregado de ferros, aquele povo mendigo e vagabundo: os guerreiros egípcios hesitavam em deixar seus abrigos e suas defesas.

Por fim, levados pelas ameaças do califa, encorajados pela multidão, tentaram uma incursão a Ramla. Balduino, avisado de sua marcha, reuniu depressa duzentos e oitenta cavaleiros e novecentos soldados de infantaria.

Logo que chegou diante do exército egípcio, dez vezes mais numeroso que o dos cristãos, disse aos soldados que eles iam combater pela glória de Cristo; se alguém tinha vontade de fugir, devia lembrar-se de que o Oriente não oferecia asilo para os vencidos e que a França estava muito longe.

O Patriarca de Jerusalém, há muito tempo em litígio com o rei, não tinha seguido o exército; o venerável abade Gerle, que trazia em seu lugar a verdadeira cruz, mostrou-a aos soldados, lembrando-lhes que deviam vencer' ou morrer.

O exército cristão contemplava num silencio morno a imensa multidão de sarracenos, etíopes, turcos, árabes, vindos do Egito. Estes, confiando em seu número, avançavam ao ruído de cornos e de tambores. Travam combate com tal fúria que as duas primeiras linhas dos cristãos são logo desfeitas.

O rei Balduino, ficara nas últimas fileiras, mas mandou vários batalhões para ajudar os que fugiam. A vitória parecia decidir-se pelos muçulmanos: então o arcebispo de Cesaréia e o abade Cerle, que trazia a cruz do Salvador, aproximam-se do rei e dizem-lhe que a misericórdia divina se havia retirado dos cristãos por causa da divergência entre ele e o patriarca.

A essas palavras, Balduino, cai de joelhos diante do sinal sagrado da Redenção dos homens.

“O juízo da morte, diz ele aos dois pontífices, está perto de nós; de todos os lados os inimigos nos rodeiam; eu sei que não poderei vencê-lo, se a graça de Deus não estiver comigo; imploro pois o auxílio do Todo-Poderoso e juro restabelecer a concórdia e a paz do Senhor.”

Balduino confessa ao mesmo tempo seus pecados e recebe a absolvição. Confia a dez dos seus cavaleiros a guarda da verdadeira cruz, depois sobe ao seu cavalo que era chamado de gazela, pela sua velocidade e precipita-se para o meio da luta.

Uma bandeira branca presa à sua lança mostra aos seus cavaleiros o caminho do perigo e da matança. Diante deles, em redor deles, tudo é presa da espada. Atrás vem a Cruz do Salvador; em todos os lugares onde aparece o lenho sagrado só há salvação para os que tem rápidos corcéis.

Os soldados cristãos que se haviam deixado vencer no começo da luta, tinham tomado o caminho de Jaffa, mas na fuga vieram cair sob os golpes do inimigo.

Revestidos das armaduras e das vestes dos cristãos que eles haviam matado, os muçulmanos apresentaram-se diante das muralhas de Jaffa. Gritaram em altas vozes que o exército cristão tinha perecido, que o rei tinha morrido.

Houve grande consternação na cidade; a Rainha de Jerusalém que então estava em Jaffa mandou por mar uma mensagem a Tancredo para lhe dar essas tristes notícias e anunciar-lhe que o povo de Deus chegaria ao seu último momento, se ele não viesse em seu auxílio.

Enterro de Balduino I.
Enterro de Balduino I.
Entretanto, Balduino de nada sabia do que se estava passando em Jaffa; o exército vitorioso, depois de ter perseguido os infiéis até às portas de Ascalon, voltara à tarde, para a planície onde se dera a batalha.

Os cristãos deram graças ao Senhor e passaram a noite sob as tendas dos inimigos. No dia seguinte, quando voltavam a Jaffa de repente, um grupo de infiéis apresentou-se diante deles, carregados de despojos e vestindo hábitos dos francos.

Eram os que no dia anterior tinham ido aos muros de Jaffa e cuja presença tinha causado tanto terror. Ante o exército cristão, ficaram todos fora de si, e não resistiram nem ao primeiro ataque daqueles que julgavam mortos e derrotados. Do alto das torres de Jaffa veem-se as bandeiras triunfantes do exército de Balduino.

“Deixo-vos imaginar, diz aqui Foulcher de Chartres, que gritos de vitória partiram então da cidade, e que louvores se deram ao Senhor.”

Essas coisas passaram-se no dia sete de setembro, dia do nascimento da Virgem, no segundo ano do reinado de Balduino.

(Autor: Joseph-François Michaud, “História das Cruzadas”, vol. II, Editora das Américas, São Paulo, 1956. Tradução brasileira do Pe. Vicente Pedroso, páginas 90 ss).



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terça-feira, 14 de novembro de 2023

Balduíno I, rei de Jerusalém: herói da concórdia dos príncipes católicos no Oriente Médio

Luis Dufaur
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Após a morte de Godofredo de Bouillon, tornou-se premente que os príncipes francos se unissem. A união aconteceu sob o enérgico impulso de Balduíno I, primeiro rei de Jerusalém (1110-1118).

De fato, em 1110, por vez primeira após a tomada da Cidade Santa o mundo turco se agitava preparando uma contra-cruzada.

O sultão seljúcida da Pérsia organizou uma grande expedição à testa da qual colocou seu ajudante Maudoud, emir de Mossul.

Em abril-maio daquele ano Maudoud sitiou a cidade de Edessa com um poderoso exército. Edessa (hoje Orfa) estava à testa de um condado franco que se estendia para além do rio Eufrates abarcando grande parte do norte do Iraque atual.

Vendo os turcos se aproximarem, Balduíno du Bourg, conde de Edessa enviou Jocelin de Courtenay a pedir auxílio para Balduíno I, rei de Jerusalém.

A situação piorara muito porque o vizinho príncipe de Antioquia, Tancredo, deveria ter fornecido uma ajuda mais rápida, mas dava claros sinais de má vontade.

Balduíno I partiu logo, recolhendo no caminho todos os contingentes disponíveis. Em poucas semanas reuniu quinze mil homens e com eles apareceu na planície de Edessa.

A crônica descreve com alegria a chegada de este exército de reforço

“as bandeiras e os elmos reluziam sob os raios do sol de verão, as trombetas soavam rumorosamente, era o enorme tumulto de muitas tropas”.

Os turcos não esperavam essa e bateram em retirada para Harran.

Edessa estava salva, mas o rei de Jerusalém percebeu a necessidade de acabar com as dissensões entre os francos. Ele, então, convidou Tancredo para vir explicar sua defecção.

Era tão viva a animosidade do príncipe normando que este hesitou em obedecer. Mas, afinal, decidiu ir, pois diante da ameaça turca uma ausência mais demorada equivaleria à traição.

Chegando a Edessa Tancredo foi cumprimentar ao rei recebendo cordial acolhida. Quando Balduíno I inquiriu as razões de sua atitude, Tancredo reivindicou a suserania de Edessa porque “a cidade pertenceu desde sempre a Antioquia”.

Alberto de Aix nos fornece a substância da réplica de Balduíno I, verdadeira sentença real, cheia de força e de majestade:

“Meu irmão Tancredo, o que tu pedes não é justo. Tu te fundas no estatuto de um país no tempo da dominação muçulmana, mas tu deves te lembrar que, quando nos partimos para a guerra santa, ficou acordado que cada um de nós guardaria tudo o que tirasse dos infiéis.


“Além do mais, vos tendes constituído um rei para que ele vos sirva de chefe, de salvaguarda e de guia na conservação e na dilatação da conquista. É por isso que eu tenho o direito, em nome de toda a Cristandade aqui representada, de te exigir uma reconciliação sincera com Balduíno du Bourg. Se não, se tu preferes intrigar com os turcos, tu não podes ficar um dos nossos e nós te combateremos sem piedade!”

Desta vez, Tancredo inclinou-se definitivamente.

Não foi pequeno o mérito de Balduíno I ter sabido na base da firmeza e das boas graças fazer cessar a oposição de Tancredo e associar à política real este antigo adversário pessoal.

Tancredo tornou-se um partidário decidido da concórdia franca até morrer em Antioquia em 12 de dezembro de 1112.


(Autor: René Grousset, “L’epopée des croisades”, Perrin, Paris, 2002, cap. IV)


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terça-feira, 7 de novembro de 2023

Godofredo de Bouillon não quis usar coroa
onde Jesus foi coroado de espinhos

Luis Dufaur
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O tempo de opor um governo regular a todas as desordens tinha chegado. Godofredo escolheu o momento em que os príncipes latinos estavam reunidos em Jerusalém.

Homens sábios e piedosos foram convocados ao palácio de Salomão e encarregados de redigir um código das leis para o novo reino.

As condições impostas para a posse da terra, os serviços militares dos feudos, as obrigações recíprocas do rei e dos senhores, dos grandes e dos pequenos vassalos, tudo isso foi estabelecido e regulado segundo os costumes dos francos.

Mas, principalmente os súditos de Godofredo, pediam juízes, para resolver as questões e proteger os direitos de cada qual.

Foram instituídas duas cortes de justiça: uma, presidida pelo rei, e composta pela nobreza, devia pronunciar-se sobre as questões dos grandes vassalos: a outra, presidida pelo visconde de Jerusalém, e formada pelos principais habitantes de cada cidade, devia regrar os interesses e os direitos da burguesia ou das comunas.

Instituíram uma terceira corte, reservada aos cristãos orientais; os juízes eram nascidos na Síria, falavam-lhes a língua e pronunciavam as sentenças de acordo com as leis e os costumes do país.

As leis que se davam à cidade de Davi foram sem dúvida um espetáculo novo para a Ásia.

Tornaram-se bem depressa motivo de instrução mesmo para a Europa, que se admirou por encontrar, além dos mares suas próprias instituições modificadas pelos costumes do Oriente e pelo espírito da guerra santa.

Essa legislação de Godofredo, a menos imperfeita que se viu até então, entre os francos, e que aumentou e melhorou nos reinados seguintes, foi deposta com grande pompa na Igreja da Ressurreição, e tomou o nome de Assembleias de Jerusalém ou Cartas do Santo Sepulcro.

(Autor: Joseph-François Michaud, “História das Cruzadas”, vol. II, Editora das Américas, São Paulo, 1956. Tradução brasileira do Pe. Vicente Pedroso, páginas 90 ss).



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terça-feira, 26 de setembro de 2023

Islã, “religião de paz”, ensina fazer chacinas

Luis Dufaur
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Em 26 de novembro de 2016 um jovem islâmico mascarado, de uniforme militar, com os olhos fixos na câmara de vídeo exortou com firmeza que seus usuários se convertessem em assassinos de seus próprios vizinhos em nome da estrita observância dos textos religiosos do Islã.

Trata-se de mais um vídeo revelador da cobra que se aninha no “Islã, religião de paz”.

Assim inicia uma alentada, mas esclarecedora reportagem do jornal madrileno “El Mundo” sobre as ruínas da cidade síria de Al Raqah, capital do Estado Islâmico, onde aparece crucificado – atado de pés e mãos a una viga – um refém ainda com vida.

Sem dúvida, uma das últimas piedosas exortações do Califado virtual.

O “jovem” – porque na Europa é politicamente incorreto chamar de muçulmano ao muçulmano, ainda que cometa os piores e mais patentes crimes – fala em francês e suas palavras estão legendadas em inglês.

Iniciou a sinistra aula dizendo: “não há necessidade de usar armas de fogo como fuzil ou pistola. Basta usar armas brancas. Hoje aprenderemos como se utilizam com a finalidade de obter a vitória de Deus”.

“Deus”, “aprender”: são palavras que fazem vibrar de emoção a muitos ingênuos “ecumenistas”, partidários da “acolhida” e do “acompanhamento” às massas imigrantes que levam em seu seio os piores terroristas.

Tudo isso está no Corão e nos “hadiths” autênticos dessa religião que fala de paz enquanto a vítima não mostra as costas.

Após a pregação teórica, outro jovem de máscara se aproxima à infeliz vítima e põe em prática os religiosos ensinamentos tirados da pregação de Maomé.

Cada detalhe do apunhalamento da vítima indefesa é recolhido com detalhes pela câmara de alta definição, pois os terroristas fazem parte dos “pobres” do planeta, aliás empobrecidos por culpa do capitalismo, mas dinheiro não lhes falta para sua guerra.

A vítima crucificada acaba com as entranhas para fora e morre sangrado pelas feridas recebidas no pescoço, pulsos e partes inferiores, para a cinicamente piedosa “vitória de Deus”, prossegue “El Mundo”.

Islâmicos em ato de solidariedade pelo Pe Jacques Hamel degolado em nome do Islã.
Os islâmicos "ortodoxos" entram dissimulados entre os supostamente "liberais".
 Na igreja de Santa Maria in Trastevere, Roma.
Um terceiro jovem uniformizado entra numa cozinha e com ar de ensinar uma receita, ensina a montar uma bomba caseira transportável numa mochila para fazer um morticínio em local público.

O mesmo tipo de bomba usada em 22 de maio de 2017 em Manchester que matou 23 pessoas.

O jovem poderia cantar os louvores do “Deus único” no púlpito ou microfone de alguma igreja europeia, numa sessão de partilha da fé abençoada pelo bispo ou pelo pároco.

Na realidade, o apresentador é o mesmo: um ex-soldado do exército francês de 28 anos, chamado Abdelillah Himich que assumiu parte do controle da máquina midiática do ISIS em 2016. Nasceu no Marrocos em 1989. Criança ainda, migrou com a família para Lunel, na costa francesa.

Ingressou na Legião Estrangeira, foi enviado para combater os talibãs no Afeganistão, de onde desertou para entrar nos antros da delinquência e da criminalidade.

Em 2010 foi pego levando mais de um quilo de maconha de Amsterdam para Paris. Passou cinco rápidos meses no cárcere e em 2013 foi até a Síria onde ingressou no ISIS.

A mensagem de áudio deixada por seu antecessor Mohammed Al Adnani, em 2014, dava um testemunho da fé corânica universal:

“Se podeis, assassinai um infiel americano ou europeu... Matai-os de qualquer maneira. Esmagai suas cabeças com uma pedra, esfaqueai-os com facão, atropelai-os com um carro ou jogai-os de um local alto, afogai-os, envenenai-os...”. Assim será feita a “paz” no mundo.

Abdelillah não podia ser menos que seu pastor, mas ele foi mais midiático e usou Youtube e redes sociais.

Foi uma “completa campanha de comunicação multimídia destinada a convencer os seguidores europeus a cometer atentados improvisados onde quer que seja na Europa, especialmente no Reino Unido e na França”, explica “El Mundo”.

No “último produto audiovisual”, em 17 de maio, o belo “jovem” convocou explicitamente a usar veículos para atacar os cidadãos dos países capitalistas, causadores de todas as guerras.

O vídeo gravado por um americano e por um russo explicava até o pormenor como usar para os crimes da “religião de paz” pequenos caminhões e vans.

A revista Rumiyah, publicação oficial do ISIS, número 5, setembro de 2016, exibia uma faca ensanguentada com o dizer:

“O sangue dos infiéis está permitido por Deus, assim que não duvideis: espalhai-o”, frase silenciada nos sermões dos bispos “acolhedores”.

Em dezembro, explicava passo a passo como matar com faca. Em abril, descrevia o atentado de 22 de março na ponte de Westminster que causou sete mortos.

Em maio, voltava a lecionar como atentar com caminhões de modo a provocar o maior número de mortes.

Os efeitos são tristemente conhecidos. Os discípulos do “jovem” entraram em território europeu com passaporte comunitário e até foram acolhidos pelo esquema da chanceler alemã Angela Merkel.

Também tiveram à disposição prédios administrados por ONGs e organizações caritativas do clero católico.

O tunisino Anis Amri esmagou com um caminhão 12 pessoas num mercado natalino de Berlim. Em março, o britânico Khalid Masood abalroou e matou sete pedestres em Westminster.

Em junho, o britânico Khuram Shazad, o marroquino Rachid Redouane e o italiano Youssef Zaghba atropelaram e mataram com punhais oito pessoas na Ponte de Londres.

Todo o material catequético dessa “religião de paz” segue disponível na internet.

Dos púlpitos das igrejas, dos bispados e das grandes basílicas chegam uma mensagem que não parece tão fanática: “acolhei aos pobres migrantes instrumentos da paz do futuro”.

Melhor diriam, da paz dos cemitérios entulhados de cinzas de cristãos chacinados.

Se é que ainda serão enterrados numa Europa “terra do Islã”.



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