terça-feira, 31 de janeiro de 2023

França: cada 15 dias um prédio católico menos e uma mesquita mais

Atentado islâmico contra a catedral de Nantes.jpg
Atentado islâmico contra a catedral de Nantes
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A França perde uma igreja cristã e ganha uma mesquita a cada 15 dias, segundo estimativas de Edouard de Lamaze, presidente do Observatório do Patrimônio Religioso de Paris, registrou Aleteia.

Além disso, uma média superior a dois monumentos cristãos por dia sofre algum tipo de vandalismo no país: um terço dos casos é de profanação e dois terços envolvem roubo.

Lamaze recorda o histórico incêndio de 2019 na Catedral de Notre-Dame, em Paris, e aponta deficiências graves no sistema de preservação de monumentos religiosos no país, além de denunciar que está piorando a hostilidade contra a religião católica.

Faz parte da média de um edifício religioso perdido a cada duas semanas, a transformação deles para usos não religiosos do espaço, demolição, desabamentos e incêndios, especificando que 66% desses incêndios são criminosos e que, em sua maior parte, os edifícios em questão são católicos.

Por outro lado, Lamaze observa que o país vive uma fase de expansão das mesquitas:

“Os monumentos católicos ainda são mais numerosos, mas uma mesquita é erguida a cada 15 dias na França, enquanto um prédio cristão é destruído no mesmo ritmo. Isso cria um ponto de inflexão”.

A França registrou oficialmente 877 ataques a locais de culto católicos em 2018, o ano mais recente cujos dados estão consolidados.

Lamaze citou esses números para compará-los com os de 2008, quando as igrejas vandalizadas em todo o país tinham sido 129. A partir disto, ele observa:

“Os números aumentaram cinco vezes em apenas dez anos. No início dos anos 1970, o escritor e jornalista Michel de Saint Pierre publicou um livro intitulado ‘Igrejas em ruína, Igreja ameaçada de extinção’, que já disparava um alarme. Mas, desde então, a situação piorou dez vezes, ou até cem vezes”, diz Lamaze.



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terça-feira, 17 de janeiro de 2023

A imensa tapeação do Qatar

Desde o Qatar se ordenaram incontáveis atentados islâmicos
Desde o Qatar se ordenaram incontáveis atentados islâmicos
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A última Copa do Mundo em Qatar foi ocasião para uma propaganda colossal de um Islã fiel ao Corão mas que fornece um nível de vida como muitos sonhariam ter em seus países ocidentais ex-cristãos.

Mas tudo isso não passou de uma enganação. O premiado jornalista Khaled Abu Toameh denunciou que por trás dessa fachada digna do cinema hollywoodiano se esconde uma central onde se monta o terrorismo islâmico mundial, embora na ficção o Estado finge ser aliado dos EUA.

A reunião recente da cúpula dos chefes terroristas do Hamas e o Talibã do Afeganistão foi mais um exemplo desse jogo duplo escreve Toameh.

O líder do Hamas Ismail Haniyeh e sua cúpula do terror mudou-se para o Qatar, postas ditas facilidades.

Haniyeh, no ano passado, felicitou desde Qatar os líderes do Talibã pela “derrota da ocupação americana no Afeganistão” e viu nela um prenúncio da eliminação de “todas as forças da injustiça”.

Cada palavra dos líderes do Hamas é aprovada pelos governantes do Qatar, acrescenta Toameh.

Claro que os líderes do Qatar dizem condenar o terrorismo e o extremismo violento, mas cumprem ao pé da letra o Corão que manda mentir sem fronteiras se isso serve para a vitória do Islã.

Fiéis aos preceitos desse jogo duplo as palavras do Catar são para os estrangeiros ouvir, mas não para o público árabe.

Fachada sedutora acoberta o pior terrorismo
Fachada sedutora acoberta o pior terrorismo
O Hamas realizou milhares de ataques terroristas, mas seu protetor promete ajudar a eliminar o terrorismo e o extremismo.


O Qatar contribui financeiramente ao Escritório de Contraterrorismo das Nações Unidas e, ao mesmo tempo, encoraja o Hamas.

Qatar doa milhões de dólares para os palestinos mais pobres da Faixa de Gaza e consolida o governo local do Hamas embora seja criticado por palestinos e em geral por levarem uma vida de sátrapas na ilha das benesses enquanto conclamam o povo de Gaza para a mortífera jihad (guerra santa).

Durante décadas, o Qatar acolheu calorosamente o já falecido Sheikh Yusuf al-Qaradawi, egípcio que chefiou a radical União Internacional dos Estudiosos Muçulmanos.

Segundo o Centro de Informações de Inteligência e Terrorismo Meir Amit:

“Qaradawi foi a peça-chave na formação do conceito de jihad violenta, ele deu o sinal verde inclusive para atentados suicidas contra israelenses, forças dos EUA e até alguns regimes árabes... Qaradawi foi proibido de entrar nos EUA e na Grã-Bretanha por ter apoiado atentados. Ele foi procurado pela Interpol a pedido da polícia egípcia”.

Mas passou bem até o fim sob a cobertura do Qatar, fazendo do emirado um centro de disseminação da jihad e do terrorismo global.

Os cataris são donos da rede de TV Al-Jazeera, cujo canal árabe é uma plataforma da Irmandade Muçulmana e um veículo do indefensável, explica Toameh.

Durante a Guerra do Iraque, “transmitiu imagens nauseantes de soldados ocidentais mortos. Retratou atentados suicidas como 'operações paradisíacas' e atividades terroristas como atos de 'resistência'”.

Qaradawi “transmitia sermões para 60 milhões de telespectadores e fazia votos para que o extermínio nazista dos judeus fosse repetido”.

Mas Al Jazeera reclama “liberdade de imprensa”.

O Xeque Hamad bin Jassim, ex-primeiro-ministro do Catar, confirmou que a Al-Jazeera é controlada pela Irmandade Muçulmana e prega com tom raivoso até com regimes árabes aliados dos EUA.

Por causa disso em 2017 quatro países árabes, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Egito, romperam relações diplomáticas com o Qatar, proibiram a entrada de seus cidadãos e fecharam todas as fronteiras.

Constantes iniciativas tentam sensibilizar para o duplo jogo do Qatar, como essa em Viena
Constantes iniciativas tentam sensibilizar para o duplo jogo do Qatar, como essa em Viena
O Qatar aloja a maior base aérea dos EUA no Oriente Médio como estratagema para desviar a atenção do apoio que dá à Irmandade Muçulmana e a outros grupos extremistas.

“O incitamento contra os EUA na Al-Jazeera não se limitou ao discurso do ódio, mas a apelos ao terrorismo em território americano”, diz relatório do Middle East Media Research Institute (MEMRI).

Na Al-Jazeera “o político islamista do Kuwait, Dr. Abdullah Al-Nafisi... promoveu a ideia de conduzir atos terroristas dentro dos EUA, seja por meio do uso do anthrax ou por meio de ataques a usinas nucleares”.

Al-Jazeera projetou o líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden, a líder árabe e muçulmano e forneceu uma plataforma a clérigos islamistas como Ahmad Al-Baghdadi que pregava: “Conquistaremos o mundo (...) para que 'não haja outro Deus a não ser Alá e que Maomé o Profeta de Alá' seja triunfante sobre as cúpulas de Moscou, Washington e Paris... vamos aniquilar a América”.

Na Copa do Mundo, o Qatar fez cara bonita para o Ocidente, e continuou tapeando os americanos e outros, fazendo-os acreditar que contribuem para a segurança e a estabilidade do Oriente Médio.

Na verdade, o Qatar não é amigo dos EUA, nem de Ocidente, nem de seus aliados árabes. Ele endossa a guerra santa islâmica global enquanto muitos árabes se perguntam quando os ocidentais vão acordar e não acreditar na inundação de presentes e contribuições financeiras para universidades e think-tanks dos EUA.

Enquanto a situação continuar assim o único jogo que o emirado está jogando, fortalecido pela Copa do Mundo, é o da tapeação dos ocidentais, concluiu o premiado jornalista árabe.



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