quarta-feira, 27 de março de 2019

Face ao Islã, alemães evocam movimento que derrubou o comunismo

Escolas livres de islamismo é outra reivindicação premente
Escolas livres de islamismo é outra reivindicação premente
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









Na Alemanha, especialmente na ex-Oriental, cresce uma força política disruptiva. Essa sai às ruas como nunca antes desde o tempo que os alemães se manifestavam contra o comunismo e pela reunificação do país.

O movimento é qualificado com menosprezo de ultradireita pelo macro capitalismo-publicitário, sempre sorrateiramente favorável às esquerdas.

Mas esse progride na Alemanha toda. Sua expressão mais visível é o novo partido Alternativa pela Alemanha, ou AfD.

Esse obteve 13% dos votos nas eleições de 2017 e se converteu no principal grupo opositor no Parlamento nacional, o Bundestag. Atualmente está representado em todos e cada um dos parlamentos estaduais alemães.

O apoio à AfD é o dobro no Leste onde, entre os homens recolhe a adesão do 28%.

Os alemães do Leste sofreram de modo muito doloroso a ditadura do comunismo que nessa parte da Alemanha exibiu uma de suas formas mais brutais e impiedosas.

Mas hoje estão liderando um processo que pode redefinir a política alemã, observou o “The New York Times” numa exaustiva reportagem.

Ninguém como Ângela Merkel encarna tudo o que os alemães do AfD recusam, notadamente a imigração islâmica vista como uma verdadeira invasão.

Irritada com tanta oposição, a atual chanceler anunciou sua próxima aposentadoria da política.

Merkel também veio do leste alemão, mas se formou no “outro Leste”, quer dizer na juventude do Partido Comunista que oprimia o país sob os invasores russos.

Quando esse partido deixou de fazer sentido, Merkel entrou nas fileiras da Democracia Cristã ocidental.

quarta-feira, 20 de março de 2019

Um Papa santo convoca à vitória na ilha de Corfu

O príncipe Eugênio de Sabóia
O príncipe Eugênio de Sabóia
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A grande vitória católica em Zenta e o tratado de paz em Karlowitz marcaram o fim da Santa Liga convocada pelo bem-aventurado Papa Inocêncio XI contra o fracassado ataque otomano que ousou conquistar Viena. Cfr: Santa Liga e a Reconquista

No entanto, passados alguns anos, os turcos armaram nova tentativa de dominar a Cristandade, cabendo novamente ao Príncipe Eugênio de Sabóia enfrentar os muçulmanos.

Em 1683, quando os turcos empreenderam sua grande invasão da Europa, o Papa Inocêncio XI conclamou todos os povos para a defesa da Cristandade.

Mais de 10 reinos atenderam ao chamado papal, incluindo a Áustria, Polônia, Veneza e Rússia.

Depois de tantas grandes batalhas descritas em artigos anteriores,1 em 1699 foi finalmente assinado em Karlowitz um tratado confirmando as muitas conquistas dos reinos cristãos.

O príncipe Eugênio, heroico general das tropas austríacas, teria certamente dado continuidade à reconquista das cidades ainda subjugadas pelos otomanos.

Infelizmente, duas grandes guerras iniciaram-se nessa ocasião, pondo os países europeus a digladiarem entre si.

Enquanto a Áustria embarcava na luta contra a França pela sucessão espanhola, a Rússia se defendia da tentativa de expansão da Suécia. Enquanto a Europa brigava, os turcos restabeleciam suas forças.

Nova investida turca contra Veneza

Somente em 1611, concluída a Grande Guerra do Norte com a vitória russa sobre a Suécia, o Czar Pedro o Grande tentou nova investida contra os turcos.