segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Mais de 300.000 iranianos se converteram ao cristianismo

Missa de Natal no Irã
Missa de Natal no Irã
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




No país dos aiatolás e berço da revolução islâmica xiita há um constante gotejar silencioso de novos cristãos, atraídos do maometanismo, escreveu o site Actuall.

A mídia iraniana não pode falar disso, porque as represálias do governo seriam ferozes. O estranho é que a mídia ocidental não faça sequer menção do fato e passe a imagem de um Islã coeso no fanatismo, que impera absolutamente em seus feudos mais importantes.

A realidade é que no Irã está havendo uma autêntica revolução silenciosa: milhares de muçulmanos xiitas estão se convertendo ao Cristianismo.

A conversão é considerada crime pela lei religiosa do Islã ou Sharia. Mas os novos cristãos preferem desafiar a censura social, familiar, a marginalização, e inclusive o assassinato religioso.

O especialista em Cristianismo no mundo árabe, o libanês Camille Eid, registra um incremento simultâneo das conversões “na Europa e nos países de maioria muçulmana”.

Numa entrevista para a revista “Tempi”, o autor do livro Cristãos vindos do Islã garante que os casos conhecidos podem ser “a ponta do iceberg, posto que em alguns países a renúncia ao Islã está proibida por lei e não existem registros; mas, apesar de tudo isso, também nesses países as conversões ao Cristianismo estão aumentando”.

Segundo Eid, o sacerdote francês Pierre Humblot, expulso recentemente do Irã após 45 anos no país “falou de trezentos mil iranianos convertidos ao Cristianismo, um fenômeno de massa. Isso é incrível, porque no país as celebrações na língua local estão proibidas”.

Trezentos mil é todo um recorde no país que iniciou há quarenta anos a reviravolta fundamentalista radical islâmica.

Camille Eid também cita a filha de Moncef Marzouki, ex-presidente da Tunísia, autora de uma tese sobre as conversões nesse país magrebino.

“Isto foi possível também porque antes os regimes socialistas ou fundamentalistas islâmicos conseguiam frear a difusão da Boa Nova, impedindo o apostolado e a difusão do Evangelho. Mas hoje em dia com a Internet é muito mais fácil descobrir o ensinamento do Cristianismo”, acrescentou.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Quando São Lourenço de Brindisi prometeu a vitória
e ordenou atacar

São Lourenço de Brindisi com crucifixo à mão ordena atacar.
São Lourenço de Brindisi com crucifixo à mão ordena atacar.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




continuação do post anterior: São Lourenço de Brindisi líder vitorioso contra os turcos invasores



O Pe. Rohrbacher continua:

“O frade opinou pelo ataque. E, pela segunda vez, assegurou à assembleia uma vitória completa.”

O que evidentemente transmitia uma certeza carismática.

Ele comunicou coragem, naturalmente.

“Tendo diminuído o temor com essa resposta decidiu-se começar a batalha e os soldados foram colocados em posição.”

Ou seja, foi a palavra dele que determinou isso que, humanamente falando, seria possivelmente ou provavelmente uma temeridade.

“Frei Lourenço, a cavalo, colocou-se na primeira linha revestido de seu hábito religioso.”

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Cem crianças recebem a Primeira Comunhão
sob as ameaças do Estado Islâmico

Primeira Comunhão de cem crianças em Alqosh, Iraque.
Primeira Comunhão de cem crianças em Alqosh, Iraque.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Há muitas décadas o catolicismo iraquiano vem padecendo a desapiedada hostilidade dos governantes muçulmanos.

O ditador Saddam Hussein nutriu uma política ambígua que com uma mão afagava os líderes religiosos cristãos e com a outra mandava os fiéis a morrer nas frentes de combate mais mortíferas.

Após um breve intervalo pacificador marcado pela presença americana, o Estado Islâmico desatou uma onda exterminadora comparável às perseguições dos primeiros séculos com imensa sequela de mártires.

Mas as massacres, depredações, profanações de igrejas, mosteiros e locais sagrados feitas pelos adeptos religiosamente estritos do Corão não conseguiram tudo o que se tinham proposto.

Exemplo característico aconteceu em Alqosh, aldeia permanentemente ameaçada pelos sequazes do Estado Islâmico.