quarta-feira, 26 de abril de 2023

Os templários inventaram primeiro banco… e sem usura!!!

A Temple Church foi o primeiro banco de Londres
A Temple Church foi o primeiro banco de Londres
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Na Fleet Street, uma das mais movimentadas do centro de Londres, um pátio tranquilo leva a uma capela circular, e a uma estátua de dois cavaleiros em cima de um único cavalo.

É a Temple Church (Igreja do Templo), a “casa londrina dos cavaleiros do Templo” construída pela Ordem dos Templários em 1185.

O nome provinha do fato de sua sede principal estar construída na esplanada do antigo Templo de Salomão, em Jerusalém.

A Temple Church foi o primeiro banco de Londres, explica Tim Harford, redator de economia no “Financial Times” e animador do programa “as 50 coisas que fizeram a Economia Moderna” na BBC.

Os cavaleiros templários eram monges guerreiros, inspirados pela missão de ser um exército armado dedicado à “guerra santa” contra o Islã que invadira a Terra Santa.

Eles se dedicavam inteiramente à defesa de peregrinos cristãos a caminho de Jerusalém reconquistada na primeira Cruzada em 1099.

Desde aquela data ondas de peregrinos viajaram milhares de quilômetros pela Europa e pelo Meio Oriente para venerar os locais sagrados onde pregou, padeceu e morreu Nosso Senhor Jesus Cristo para nossa Redenção.

A Temple Church foi o primeiro banco de Londres
A Temple Church foi o primeiro banco de Londres
Obviamente, esses peregrinos precisavam carregar consigo grandes somas de dinheiro para meses de comida, transporte e acomodação, fato que os tornava alvo de assaltantes das estradas.

Acrescia que naqueles tempos não havia policiamento e perseguir os criminosos era tarefa dos senhores feudais locais.

Mas esses também estavam sobrecarregados de funções de governo e administração.

Os Templários deram a solução. O peregrino podia deixar seu dinheiro na Temple Church em Londres, ou em qualquer outra casa templária no caminho.

Ele recebia uma carta encriptada que ele podia exibir nessas casas e retirar a quantia que precisava carregando assim o dinheiro necessário para a etapa, como se fosse um cartão de crédito.

Os Cavaleiros do Templo eram por excelência as pessoas de confiança para lhe entregar as moedas de outro e prata, instrumento que se usava na época.

Eles não cobravam nenhum juro ou serviço e ainda por cima ofereciam proteção armada contra bandidos e pagãos, hospital, hospedagem e comida gratuita ao longo de milhares de quilômetros.

Também eram famosos pelo seu heroísmo. Em quem confiar mais?

Templários Em quem confiar mais
Templários: Em quem confiar mais?
Na dinastia Tang na China ouve o “feiquan” - “dinheiro voador”, operado pelo governo.

Mas o sistema dos Templários funcionava como um banco privado – obedecendo aos Mandamentos sob severa regra e autoridade do Papa – ligado a reis e príncipes na Europa toda e gerenciado por monges com voto de pobreza.

Em seu livro Money Changes Everything (“Dinheiro muda tudo”, em tradução livre), William Goetzmann diz que eles ofereciam uma série de serviços financeiros reconhecidamente avançados para a época.

O rei Henrique III da Inglaterra comprou a ilha de Oleron, a noroeste de Bordeaux, na costa oeste da França com o auxílio dos Templários.

O rei pagou 200 libras por ano por cinco anos para os Templários em Londres, e quando seus homens tomaram posse da ilha, os Templários zelaram para que o vendedor tivesse recebido todo o dinheiro.

Desde os anos 1200, as Joias da Coroa britânica ficavam resguardas no Templo – e ali seguem bem resguardadas até hoje, ainda quando os templários não existem mais.

O Templo conservava valores de terceiros pela segurança que inspirava e como garantia de empréstimos, agindo a casa dos Templários como uma casa de penhor em quem todos confiavam.

Sede dos templários em Paris
Sede dos templários em Paris
Os Templários passaram a constituir a maior potência econômica da Europa, sem as mazelas a que estamos acostumados no III milênio. Só em Paris o bairro que era sua sede ocupava uma quarta parte da cidade.

Isso suscitou uma inveja indissimulável. Os príncipes e Papas penetrados do espírito renascentista que começava a se infiltrar cobiçavam essa influência moral que resultava na administração de enormes riquezas.

Riquezas aliás que não iam para proveito da Ordem, mas para financiar as Cruzadas, hospitais, hospedagens e auxílios de toda espécie para os romeiros.

As necessidades se tornaram mais prementes depois que Jerusalém caiu na posse dos infiéis em 1244

O rei Felipe o Belo todo penetrado do novo espírito revolucionário materialista, ávido de gozar descontroladamente os prazeres da vida, confabulou com o Papa Clemente V, a extinção da Ordem em 1312 levantando contra ela falsas e monstruosas acusações.

Monges guerreiros fundaram um sistema bancario sem mazelas
Monges guerreiros fundaram um sistema bancário sem mazelas e foram invejados
Os bens da Ordem foram confiscados para lucro do rei e cúmplices, o Grão Mestre foi queimado vivo, os cavaleiros foram supliciados, salvo os que conseguiram fugir para Portugal ou Rússia. Muitos anos depois uma bula vaticana reconheceu que as acusações tinham sido falsas, mas já não ficava nada da Ordem.

A finalidade da proibição foi se apropriar do dinheiro que aliás não era dos Templários, mas dos romeiros.

Ali começou a desgraça econômica para o povo. A BBC exemplifica com a grande feira de Lyon em 1555, maior mercado para comércio internacional de toda a Europa, citando o jornalista Tim Harford que escreve sobre economia no Financial Times.

Nela foi pego um comerciante italiano que fazia fortunas no local sem comprar nem vender nada. Tudo com uma mesa e um tinteiro, onde recebia comerciantes e assinava pedaços de papel e ficava rico.

Os comerciantes honestos de mentalidade medieval olhavam para ele com suspeita, narra Harford.

Mas para a nova elite internacional das grandes casas de comercio da Europa todas penetradas de espírito cínico renascentista, suas atividades eram perfeitamente legítimas.

Detalle do sarcófago em Santa Maria la Blanca  (Villalcázar de Sirga, Espanha). Pobreza até na morte
Detalhe do sarcófago dos templários em Santa Maria la Blanca
(Villalcázar de Sirga, Castela, Espanha).
Pobreza até na morte
O que comercializava esse desconhecido personagem? Comprava e vendia dívidas gerando um considerável valor econômico.

Um comerciante de Lyon que queria lã de Florença, podia ir a esse banqueiro e pedir um empréstimo chamado de “conta de troca”, ou um documento de crédito, que não especificava a moeda de transação.

O valor era expressado em “ecu de marc”, uma moeda privada usada por uma rede internacional de banqueiros.

A “conta de troca” do banqueiro de Lyon seria aceita pelos banqueiros de Florença, que trocariam pela moeda local e assim pela Europa toda.

Os agentes dessa rede de banqueiros se encontravam em grandes feiras como a de Lyon, conferiam suas anotações e acertavam as contas entre si.

Assim chegamos a nosso sistema financeiro atual, mais desenvolvido é claro.

Mas essa rede de serviços bancários, já desde aquela época tinha – e sempre teve – lados obscuros, diz o jornalista Tim Harford que escreve sobre economia no Financial Times.

Dar tudo pela Terra onde Jesus viveu um outro conceito da finalidade do dinheiro.Temple Church
Dar tudo pela Terra onde Jesus viveu:
um outro conceito da finalidade do dinheiro.Temple Church
Transformando obrigações pessoais em dívidas negociáveis internacionalmente, esses banqueiros renascentistas criaram seu próprio dinheiro privado, fora do controle dos governantes.

Ficaram tão ricos e poderosos, que eles não precisavam mais se submeter às moedas soberanas de seus países.

Os reis acabaram se endividando com eles.

De certa forma isso ainda é feito hoje em dia.

Os bancos internacionais estão fechados em uma rede de obrigações mútuas difícil de entender ou controlar, explica Harford.

Eles podem usar seu alcance internacional para tentar contornar impostos e regulamentações até o ponto que quando bancos estão fragilizados ou com problemas, o sistema monetário do mundo todo também fica vulnerável.

Nós ainda estamos tentando entender o que fazer com esses bancos.

Nós não podemos viver sem eles, ao que parece, mas também não temos certeza de que queremos viver com eles.

A paz e estabilidade econômica e financeira dos pobres monges templários desapareceu do mundo quando eles foram iniquamente fechados.



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quarta-feira, 12 de abril de 2023

O fascínio dos templários e a intrigante caverna medieval

Royston a caverna que reaviva o fascínio pelos tempários.
Royston: a caverna que reaviva o fascínio pelos templários.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Preparando a terra para uma nova loja no mercado de manteiga da cidade de Royston, a 75 km de Londres, no verão de 1742 um operário encontrou uma caverna medieval que se visita hoje.

Escavando achou uma pedra de moinho enterrada que dava entrada a um poço profundo.

Um garoto que desceu com uma vela e uma corda fez descobertas misteriosas: uma xícara quebrada, algumas joias, um crânio, ossos humanos e paredes gravadas, de cima a baixo, com figuras sem expressão facial.

Três séculos depois, a caverna de Royston continua sendo um dos lugares mais misteriosos do Reino Unido

Um jornalista da BBC desceu e encontrou para seu maravilhamento, suavemente iluminada pela luz cintilante, uma galeria de figuras grosseiramente escavadas, com rostos sem expressão, portando instrumentos de tortura.  E BBC (inglês)

O administrador da caverna, Nicky Paton, explica: “aquela é Santa Catarina, na roda de execução. Ela tinha apenas 18 anos quando foi martirizada”.

“E aquele é São Lourenço. Ele foi queimado até a morte sobre uma grelha.”

Outra imagem retratava uma pessoa segurando um crânio na mão direita e uma vela na esquerda, símbolo dos místicos que contemplam a transitoriedade da vida e o destino final do homem.

A caverna de Royston fica sob um importante cruzamento de caminhos medievais
A caverna de Royston fica sob um importante cruzamento de caminhos medievais
E, para tornar os entalhes ainda mais explícitos, havia uma execução rudimentar, quase infantil.

“O que torna a caverna tão curiosa para os visitantes e historiadores é que ela ainda é um enigma - quem a fez, quando e por quê”, afirma Paton.

“Não existe documentação sobre a sua existência antes daquela descoberta acidental. Nenhum livro, nenhum desenho, nenhum diário - nada que sugerisse que ela estava ali.”

Há teorias esotéricas que não merecem a atenção.

O fato é que a caverna fica abaixo do entroncamento de duas estradas históricas muito importantes: a via Icknield, que corre de Norfolk até Wiltshire; e a via Ermine, uma estrada romana que levava de Londres até York.

Uma grande lápide é tudo o que resta da cruz que marcava a junção das duas estradas, que recebeu o nome de Lady Roisia, uma nobre local, de quem Royston teria herdado o nome.

O antiquário William Stukeley visitou Royston dois meses depois da descoberta da caverna em 1742 e observou que essas cruzes eram comuns nos principais entroncamentos.

A lembrança dos Templários ainda que exagerada pela fantasia segue empolgando
A lembrança dos Templários
ainda que exagerada pela fantasia segue empolgando
Elas tinham o propósito de “relembrar as pessoas de fazer suas orações e guiá-las para o caminho a que elas queriam ir”.

Ermitões e santos varões construíam “celas e grutas em rochas, cavernas e ao lado das estradas”, guiando os viajantes e rezando por eles. Que diferença com nossa época!

Um grande entalhe que ilustra São Cristóvão, o santo padroeiro dos viajantes, sugere que a caverna servia a esta santa finalidade.

Mas suspeita-se que a caverna de Royston foi um esconderijo subterrâneo dos cavaleiros templários violentamente proibidos em 1307, quiçá fugindo da perseguição de bispos e reis ávidos de suas riquezas, falsas ou verdadeiras.

Os templários fundaram a cidade próxima de Baldock nos anos 1140 e documentos comprovam que comerciavam semanalmente no mercado de manteiga de Royston entre 1149 e 1254.

Os templários herdaram muitas terras doadas para financiar as Cruzadas e as exploravam. As rendas iam para a santa empresa de recuperar a Terra Santa.

“Uma capela templária provavelmente se tornou uma necessidade maior do que qualquer outra coisa”, escreveu a historiadora local Sylvia Beamon no seu livro Royston Cave: Used by Saints or Sinners? (A Caverna de Royston: usada por santos ou pecadores?, em tradução livre), publicado em 1992.

Beamon interpreta o formato circular da caverna como referência à Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém e sugeriu que os entalhes contêm símbolos da arte templária, como suas ilustrações dos símbolos do coração e do rei bíblico Davi.

A caverna foi pintada com cores brilhantes, mas muito pouco pigmento ainda permanece, e contaminado demais para datação científica.

Os restos humanos foram perdidos há muito tempo. E a maneira mais confiável de datar os entalhes é um exame estilístico, que foi conduzido em 2012 pelo Museu Real de Armas de Leeds, no Reino Unido.

O terço foi dado por Nossa Senhora em 1214 mas está associado ao espírito de Cruzada dos templários
O terço foi dado por Nossa Senhora em 1214
mas está associado ao espírito de Cruzada dos templários
A análise concluiu que as roupas curtas dos homens e os penteados e chapéus das mulheres indicam uma época entre 1360 e 1390. A imagem de São Cristóvão foi datada da mesma época.

É improvável que algum dos entalhes tenha sido feito antes de 1350, décadas depois da total eliminação dos templários.

A iconografia não tem o simbolismo típico dos templários, como ilustrações do Santo Sepulcro e da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, ou de dois cavaleiros cavalgando em um só cavalo.

Então, por que essa suposta conexão com os templários?

A professora Helen Nicholson, historiadora medieval e autora de diversos livros sobre os templários, explica porque “as pessoas na Inglaterra são fascinadas pelos templários desde que eles foram proibidos, no século 14”.

Os julgamentos dos templários incluíram acusações em geral não verdadeiras de cerimônias ocultas em lugares secretos subterrâneos.

Segundo Nicholson, “na verdade, foram inventadas porque as pessoas sofriam forte pressão dos inquisidores papais para confirmar as acusações.”

“De qualquer forma, essas histórias provavelmente são o motivo por que os entalhes da caverna de Royston [foram] atribuídos aos templários”, conclui a professora.

O que não quer dizer que a caverna de Royston não seja um grande mistério.

Em uma era em que a maioria dos mistérios é resolvida, a caverna de Royston traz mais perguntas do que respostas.

Em Caynton, perto de Shifnal, no condado de Shropshire (oeste da Inglaterra), há cavernas que teriam sido frequentadas por Cavaleiros Templários perseguidos, descreve outra reportagem da BBC.

A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, conhecida como Cavaleiros Templários, é a ordem militar de Cavalaria que existiu dois séculos na Idade Média com o objetivo de proteger os cristãos que iam em peregrinação a Jerusalém após a sua conquista.

Seus membros faziam voto de pobreza e castidade para se tornarem monges, usavam mantos brancos com característica cruz vermelha, e seu símbolo era um cavalo montado por dois cavaleiros.

Como sua iniqua proibição e as horríveis torturas de que seus membros foram vítimas, inspiraram lendas que duram até hoje.

Os últimos templários encontraram proteção no Reino de Portugal onde fundaram fortalezas também lendárias e rodeadas de mistério. Por fim, o rei mudou a Ordem em Ordem de Cristo e foi essa que descobriu o Brasil, com as velas de suas naus pintadas com característica Cruz.

É tal vez esse o maior dos mistérios da Ordem dos Templários.

Mas, em muitas outras partes até hoje está viva a ideia de que os templários não morreram e de alguma forma voltarão para vingar o iniquo banimento pelo rei Felipe o Belo da França e do Papa que se dobrou para obedecer o rei revolucionário.

A caverna de Caynton acrescenta à lenda que ecoa por inúmeros locais de que os templários povoaram a história. Essa fica a menos de um metro abaixo do solo, está estruturalmente intocada, e não se sabe qual era seu propósito original.

O Historic England, órgão cultural ligado ao governo britânico, diz que elas provavelmente foram construídas no fim do século XVIII ou no início do século XIX, séculos após a dissolução da Ordem dos Templários.

O britânico Michael Scott foi fotografar as cavernas depois de ver um vídeo delas na internet e observou uma rede de passarelas e arcos esculpidos em arenito, assim como a uma fonte “em excelentes condições”.

Os templários, transmutados em Ordem de Cristo tomaram posse do Brasil para o rei de Portugal
Os templários, transmutados em Ordem de Cristo tomaram posse do Brasil para o rei de Portugal

As cavernas tiveram o acesso bloqueado em 2012 para evitar vandalismos e práticas de “magia negra”.

Os Templários eram uma ordem militar católica fundada no século XII para proteger os peregrinos nas perigosas rotas de Terra Santa.

Seus membros eram cavaleiros que viviam como monges, andavam fortemente armados, tinham privilégios canônicos e legais, e sua regra feita por São Bernardo tinha a aprovação da Igreja.

Por misterioso desígnio da Providência, injustamente proibidos os templários que puderam se refugiaram em Portugal. Ali mudaram em Ordem de Cristo e acabaram descobrindo o Brasil. E o Brasil, inicialmente lhes pertenceu.

Sua história não parece ter acabado.



GLÓRIA CASTELOS CATEDRAIS ORAÇÕES HEROIS CONTOS CIDADE SIMBOLOS
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quarta-feira, 29 de março de 2023

Sacristão morto aos gritos de 'Alá é grande. Morte aos cristãos'

A arma do crime
A arma do crime
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Um fanático islâmico visou duas igrejas em Algeciras, Andaluzia, Espanha em que o sacristão Diego Valencia foi morto e um padre gravemente ferido com golpes de facão no dia 25 de janeiro, descreveu “Le Monde”.

O agressor é um marroquino de 25 anos em processo de deportação desde junho de 2022, informou o Ministério do Interior espanhol.

“Estes atos condenáveis nada têm a ver com a nossa religião ou com a comunidade muçulmana”, denunciou a comunidade muçulmana local na conta de Facebook da Ishbilia Mesquita.

Mas, o embuste ficou claro quando o ABC Sevilla, publicou que ele gritou "morte aos cristãos" durante o ataque.

O mujaidhin estava vestido com um djellaba escura e armado com um alfanje (espada de lâmina larga) e responde pelo nome de Yasin Kanza.

O indivíduo entrou na igreja de San Isidro derrubando velas, crucifixos e imagens. Quando o Pe. Antônio Rodríguez Lucena, o confrontou ele deferiu-lhe uma facada no pescoço que o enviou ao hospital em estado grave.

O sequaz do Corão foi na igreja matriz de Nossa Senhora de La Palma, sede da padroeira, na Plaza Alta, subiu no altar-mor e esfaqueou o sacristão no abdômen até a morte.

As testemunhas especificaram que ele deu a punhalada mortal em sua vítima “levantando o olhar para o céu e gritando algumas palavras em árabe entre as quais se ouve a palavra Alá".

Segundo “El Mundo” o mujaidhin suicida gritava “eles mereciam, A fé autêntica é Alá”, frase que repetiu obsessivamente como uma ladainha diante dos policiais que o prenderam.

O local do assassinato do sacristão
A igreja do assassinato do sacristão
As fontes policiais consideraram se tratar de um “lobo solitário”, mas o Ministério do Interior dominado pelo partido socialista tentou abafar o caso e não lhe atribuir nenhum motivo específico.

Yasin Kanza agredia verbalmente as mulheres na rua por não usarem o véu numa amostra do avançado processo de extremismo em que estava imerso.

No mesmo dia do ataque, ele havia postado mensagens de apoio ao Daesh e à “guerra santa” no Facebook.

Ele usou essa rede social de forma dinâmica, embora com um pseudônimo. Na asa onde residia com vários colegas, os agentes apreenderam uma pen drive com propaganda jihadista e um computador.

O atacante entrou ilegalmente em Gibraltar no dia 5 de agosto de 2019 junto com amigos em um jet ski de seu país de origem.

Todos eles foram interceptados. Yasin Kanza e seus companheiros argumentaram que buscavam “uma vida melhor” e “novas oportunidades”.


Fanático islâmico mata na Espanha gritando 'Alá é grande. Morte aos cristãos'

quarta-feira, 15 de março de 2023

A barbárie e o caos entram na França com a imigração

Lola, jovem estuprada e morta sadicamente por uma imigrante muçulmana
Lola, jovem estuprada e morta sadicamente por uma imigrante muçulmana
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Lola, uma francesinha de 12 anos, filha dos zeladores do prédio foi estuprada e assassinada em Paris por uma imigrante ilegal da Argélia que confessou o crime e disse não sentir nenhum remorso.

Na França, os imigrantes ilegais cometem cerca da metade dos crimes e assassinatos hediondos como os de Lola, que ocorrem quase todos os dias, escreveu Guy Millière professor da Universidade de Paris, e autor de 27 livros sobre a França e a Europa.

O psiquiatra Maurice Berger relata que crimes de violência gratuita com lesão corporal ou morte acontecem, em média, a cada dois minutos na França, entre os quais mais de duzentos estupros por dia.

Os detalhes do crime relatados pela assassina foram confirmados pela autópsia. Ela amordaçou Lola com uma fita adesiva, lhe tirou a roupa, a amarrou a uma cadeira, a estuprou com objetos, cortou parcialmente sua garganta, colocou o sangue em uma garrafa e o bebeu, fumou um cigarro, depois terminou de cortar a garganta de Lola e a decapitou.

A mulher ainda esfaqueou o cadáver várias vezes, o colocou em uma caixa de plástico e o levou para a rua.

A assassina de nacionalidade argelina entrou na França com visto de estudante, e permaneceu no país na ilegalidade. Ela já tinha sido presa pela polícia em agosto, mas logo foi liberada.

O presidente Emmanuel Macron não disse uma palavra para o público horrorizado que se manifestou nas ruas.

Protesto pelo sádico assassinato de Lola não foi ouvido
Protesto pelo sádico assassinato de Lola não foi ouvido pelo governo
Nenhuma decisão sobre a imigração ilegal e suas ligações com a escalada da criminalidade foi anunciada, nenhuma providência política será tomada, a mídia silencia ou maquia o islamismo ou a procedência dos criminosos.

Segundo o advogado Gilles-William Goldnadel, o governo preferiu o silêncio para acobertar sua política de imigração.

A cada ano centenas de milhares de imigrantes entram na Europa ilegalmente. Na França se beneficiam de bolsas financeiras e de assistência médica gratuita, a que nem mesmo os cidadãos franceses menos favorecidos têm acesso.

Em 2020, foram emitidos 107.500 despachos para imigrantes ilegais deixarem a França e menos de 7%foram cumpridos.

Na França, os imigrantes ilegais cometem cerca da metade dos crimes, de acordo com ensaio de Didier Lallement, ex-chefe de polícia de Paris.

Aproximadamente 48% de todos os crimes cometidos em Paris em 2021, observa ele, foram praticados por imigrantes ilegais.

A maioria dos assassinatos hediondos como os de Lola são perpetrados quase todos os dias por imigrantes ilegais.

Os franceses vivem num clima de violência generalizada e inúmeros comentaristas dizem que a população espera o colapso do país.

Mais um protesto que o goverfno 'antidiscriminatório' discriminou
Mais um protesto que o governo 'antidiscriminatório' discriminou
O sociólogo Jérome Fourquet escreve sobre um “esgotamento emocional coletivo” dos franceses e sobre o “desmoronamento” da sociedade francesa.

As amarras religiosas e históricas do povo estão desaparecendo: as igrejas estão vazias, momentos importantes da história do país não são mais ensinados nas escolas enquanto a população muçulmana mantém a sua cultura, seus costumes e tradições, e parece estar cada vez mais tomada pelo desprezo e ódio pela França.

Falar do tema virou tabu. Qualquer um que abrir a boca sobre o assunto é imediatamente demonizado.

Centenas de milhares de franceses emigram da França anualmente. Em 2018, ano mais recente dos dados disponíveis, 270 mil franceses deixaram o país. Nos últimos 20 anos, o número deles que vivem no exterior aumentou 52%.

750 zonas proibidas crescendo na periferia de todas as grandes cidades francesas, governadas por gangues islâmicas e imãs radicais.

No livro “Os territórios conquistados do islamismo”, publicado em 2020, o sociólogo Bernard Rougier ressaltou:

redes islamistas conseguiram estabelecer enclaves no coração de bairros populares... centros ideológicos e institucionais localizados no Oriente Médio árabe e no Magreb Islâmico têm condições de disseminar desde lá e com sucesso seus conceitos do Islã”.

O governo francês não reage. A polícia recebe ordens de deixar que os criminosos busquem refúgio em algum reduto fechado das periferias urbanas.

Em 2002, o historiador George Bensoussan publicou em 2017 “A França sometida”, que mostra que não é mais possível, falar de secularismo e tolerância nas escolas de ensino fundamental e médio. Em 16 de outubro de 2020, o professor Samuel Paty falou de secularismo e pagou com a própria vida.

Em termos econômicos, a França está em declínio. O PIB francês passou do 5º lugar no ranking mundial em 1980 para o atual 10º lugar e o PIB per capita passou do 5º para o 23º no mesmo período. Mas o presidente Macron está ufano de que “temos um dos modelos sociais mais generosos do mundo”.

Os impostos, no entanto, aumentaram, mas não para custear as despesas públicas.

Houve a revolta dos “coletes amarelos “, provocada pelo aumento do custo do combustível.

Mas os “coletes amarelos” não eram muçulmanos e os serviços de segurança de Macron reprimiram com violência: dezenas de manifestantes perderam um olho, uma mão, um pé ou parte de sua função cerebral devido à fratura do crânio.

Em Reims, a barbárie e o caos têm as portas abertas
Em Reims, a barbárie e o caos têm as portas abertas
O governo trancou todos os franceses em nome da pandemia e o contingente dos menos favorecidos saltou acentuadamente e já se encontra na casa dos 12 milhões (18,46% da população).

No terceiro trimestre de 2022, 9 mil empresas francesas fecharam as portas e 160 mil empresas francesas quebraram entre janeiro e junho de 2022.

Na obra “O suicídio francês”, de 2014, Éric Zemmour quando ainda era jornalista, escreveu que a França estava morrendo.

A ensaísta Céline Pina escreve que o assassinato da pequena Lola, e a tentativa do governo de impor silêncio sobre o ocorrido marcam mais um passo na queda da França rumo ao colapso, à barbárie e ao caos:

“o horror da penúria que esta criança teve de sofrer, o fato das atrocidades terem ocorrido em plena luz do dia, em Paris, o fato da autora ser uma estrangeira em situação irregular, significam que por trás da natureza hedionda desse assassinato, encontramos outros casos e uma situação bem mais abrangente...

“O assassinato de Lola revela o desaparecimento de todas as conquistas civilizacionais.

“Pior do que a multiplicação da barbárie é a sensação de que nossos governantes são incapazes de decisões necessárias para garantir a proteção da população.

“A barbárie se espalha quando as autoridades não garantem a lei e a ordem.”




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