segunda-feira, 21 de outubro de 2024

300 heróis para salvar a Europa de invasão do Islã (1)

Covadonga 01, Augusto Ferrer Dalmau
Batalha de Covadonga, Augusto Ferrer Dalmau
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






A Batalha de Covadonga foi um embate decisivo para conter a invasão das hordas maometanas que avançavam sobre um continente que lhes abria as portas.

Há aproximadamente 1300 anos, uma vitória contra todas as probabilidades permitiu que a península ibérica — e com ela toda a América Latina, as Filipinas e outros países — fosse católica.

Nada mais natural do que a comemoração desse milagre por parte do Estado espanhol e da Igreja Católica. Porém, essa data transcendental foi ignorada pelas altas esferas civis e religiosas hispânicas e europeias, sendo rememorada apenas em eventos de segunda ou terceira importância, para ficar constando que algo foi feito. 1

A Espanha é atualmente governada pelo socialismo revolucionário, comprometido com a falsidade histórica contrária às glórias da Cristandade e engajado na Revolução Cultural. Esse governo e seus afins europeus veem com maus olhos aquele triunfo em Covadonga da fidelidade heroica, oposta ao diálogo entreguista e ao falso ecumenismo.

Sobremaneira pungente foi o menosprezo da memória do milagre da Santíssima Virgem pela hierarquia eclesiástica. A Nossa Senhora de Covadonga, chamada La Santina, que preside a gruta da batalha, sempre foi atribuído o milagre da resistência de 300 heróis chefiados pelo rei de Astúrias, Dom Pelayo.

Naquele período do século VIII, todo o Catolicismo esteve em jogo, pois a expansão do Califado islâmico, após se consolidar na Ibéria, avançaria sobre uma Europa imersa no caos desde a extinção do império romano em 476.

Hoje, contudo, a hierarquia eclesiástica na Espanha e alhures acolhe o invasor islâmico e deblatera contra o punhado de fiéis ao catolicismo tradicional, contra aqueles míticos 300 heróis salvadores da civilização.

Sintoma revelador desse ódio anticatólico foi o fato de o mais renomado pintor espanhol em vida, Augusto Ferrer-Dalmau, denominado “o pintor de batalhas”, ter concluído para a data uma magnífica pintura retratando o embate com admirável arte e pormenor, mas o mundo oficial desprezou e criticou sua obra, pois nela o artista apresentava brilhantemente a liquidação do inimigo anticristão que hoje volta a invadir a Europa e para o qual as esquerdas e o progressismo escancaram as portas.

Don Pelayo
Don Pelayo
Embora não se saiba ao certo o ano exato do milagroso triunfo, há uma relativa certeza de que ele aconteceu em 28 de maio, pois segundo fontes árabes, nesse dia do ano 722 morreu Munuza, governador islâmico das Astúrias, que teria participado da batalha.

Há nisto concordância com algumas fontes cristãs. A partir dessa data a presença islâmica desapareceu no norte da Espanha. O islã custaria a se reorganizar e invadir a França, tendo sido necessários vários séculos para o islamismo ser banido da península ibérica.

O evento tem surpreendentes analogias com a situação dos autênticos católicos em nossa época: minorias genuinamente católicas resistem a um adversário revolucionário imensamente superior em militantes, recursos materiais e auxílios de bispos engajados na demolição da Igreja e da civilização cristã.

O antigo reino visigodo estava exausto após uma guerra civil religiosa pela coroa, na qual o príncipe ariano Witiza foi derrotado pelo príncipe católico Dom Rodrigo. Em 718, nas encostas do Monte Corona, atual província de León, o líder católico Dom Pelayo foi eleito por aclamação príncipe da Espanha cristã.

Os heréticos derrotados pediram o auxílio de Musa ben Nusayr, governador muçulmano da Tunísia. Este viu a oportunidade de invadir o território cristão e surrupiar suas riquezas. Enviou para isso um exército de 11 mil bérberes sob o comando de Tariq, um de seus melhores generais.


(Fonte: Catolicismo nº 881, maio de 2024, Ano LXIX).



continua no próximo post: 300 heróis para salvar a Europa de invasão do Islã (2)

 


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segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Covadonga: onde Nossa Senhora parou a invasão muçulmana

Gruta de Covadonga: local do milagre
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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No ano 722, em Covadonga começou a reconquista da Espanha invadida pelos árabes muçulmanos.

Foi ali que, segundo as crônicas, Pelayo (primeiro rei das Astúrias), derrotou aos seguidores de Maomé, com o auxílio miraculoso de Nossa Senhora.

Aquela vitória impossível sem intervenção sobrenatural deu início a 800 anos de Cruzada nos quais se constituiu a Espanha católica.

Cangas de Onís foi a capital do novo Reino de Astúrias até o ano 774.

Don Pelayo
Nela se estabeleceu o rei Don Pelayo, e desde ela empreendeu com seus homens diversas campanhas no norte da Espanha.

Cangas de Onís ficou com seu heróico rei como único foco de resistência ao expansionismo muçulmano até então invicto.

Do antigo e decadente reino visigodo cristão tudo tinha desaparecido.

Só ficou Don Pelayo, um punhado de valentes e, o mais valioso de tudo, o impulso vencedor da Cruz e de Nossa Senhora de Covadonga.

Veja vídeo
Covadonga:
milagre parou
invasão muçulmana
Na batalha de Covadonga, Don Pelayo portava uma Cruz com a inscrição em latim: “HOC SIGNO TVETVR PIVS. HOC SIGNO VINCITVR INMICVS”

Quer dizer: “Com este signo o piedoso é protegido. Com este signo o inimigo é vencido”.

Hoje é o símbolo de Astúrias.

Junto à gruta da vitória milagrosa e sobre um pequeno morro surge hoje o Santuário de Covadonga.

Ele foi construído com a pedra avermelhada da região que se destaca entre o verde das pradarias e das florestas.

Nossa Senhora de Covadonga, a "Santina"
Na manhã cedinho, quando a névoa envolve o vale, é fácil ver o Santuário emergindo na solidão como se estivesse pairando no ar.

Etimologicamente Covadonga significa Cova da Senhora e está unida indissoluvelmente ao nascimento da nacionalidade hispânica.

Nossa Senhora de Covadonga, a “Santinha”

Bendita seja a Rainha da nossa montanha, cujo trono é o berço da Espanha.

Causa da nossa alegria, vida e esperança nossa, abençoa nossa Pátria e mostra que teus filhos, teus são.

Don Pelayo, o vencedor dos muçulmanos em Covadonga, hoje é considerado “o símbolo de uma sociedade, que após ter caído, luta para reconquistar a liberdade, é o modelo para nós reconquistarmos uma sociedade invadida por outros bárbaros”.






BATALHA DE COVADONGA: O início da RECONQUISTA

terça-feira, 24 de setembro de 2024

Vitória da Cristandade em Lepanto

Ali Pachá chefe supremo islâmico em Lepanto caiu abatido ç e sua morte semeou o desconcerto entre os sectários do Corão.
Ali Pachá chefe supremo islâmico em Lepanto caiu abatido
e sua morte semeou o desconcerto entre os sectários do Corão.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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continuação do post anterior: Lepanto: se engaja a batalha do tudo ou nada



Num lance decisivo, Ali Pachá é abatido

Por duas vezes, os turcos penetraram na Real de D. João d’Áustria até o mastro principal. Sangrentas lutas corpo a corpo tiveram lugar ali.

E por duas vezes os valorosos soldados espanhóis rechaçaram as ondas de guerreiros turcos. O comandante católico levou um tiro no pé. Veniero, com seus 70 anos, combatia de espada na mão.

As primeiras forças de auxílio de Álvaro Bazan foram ao socorro da ala norte, salvando a situação. Bazan também percebeu o vão entre o centro e a ala de Doria, e enviou para lá mais algumas reservas para controlar a situação que já se tornava desesperadora.

As horas passavam durante o violento confronto. O tórrido sol da tarde fazia refletir sua luz nas águas do mar, agora tingidas de vermelho. As últimas naus de reserva foram enviadas ao centro, onde a batalha fervia.

As seis grandes galeaças de Duodo já haviam afundado, incendiado ou botado a pique incontáveis navios turcos.

Mas no centro, a luta era dramática para os católicos. As tropas de reserva chegaram apenas para salvar o generalíssimo ferido e já encurralado em sua própria nau.

D. João decretou que todos os prisioneiros por crimes pequenos que remavam nas galés receberiam a liberdade se combatessem valorosamente.

Os duzentos novos soldados de auxílio enviados por Bazan começavam agora a empurrar os turcos de volta para a Sultana.

A luta neste ponto foi terrível. Os valentes espanhóis invadiram por três vezes o navio de Ali Pachá e por três vezes foram expulsos. Os conveses das duas naus-capitânias estavam cobertos de cadáveres. Sentia-se uma inexplicável hesitação nas hostes turcas.

Então, Ali Pachá, quando repelia o último ataque católico, foi atingido pelo tiro preciso de um arcabuzeiro espanhol.

Em meio à confusão, seu corpo foi arrastado até D. João d’Áustria. Um espanhol levantou a cabeça do general turco na ponta de uma lança e um forte brado de vitória repercutiu nas fileiras católicas.

Os turcos entraram em pânico e começaram a bater em retirada, usando o que restara de sua esquadra.

Muitos deles ainda foram capturados ou mortos. Um estandarte com o Divino Crucificado foi hasteado no mastro da Sultana. Uluch Ali ainda conseguiu fugir com algumas embarcações.

Lepanto, Andrea Vicentino (1542 -1617) Palazzo Ducale, Venezia.
Lepanto, Andrea Vicentino (1542 -1617) Palazzo Ducale, Venezia.

Vitória contra a ameaça maometana

Maria Auxílio dos Cristãos.
Santuário Maria Ausiliatrice, Turim.
A vitória da Santa Liga foi grandiosa: 130 embarcações turcas foram presas, outras 90 afundadas e 25 mil muçulmanos pereceram. Os cristãos perderam 15 galés e 8 mil homens.

Na mesma hora do desfecho da batalha, em Roma, o Papa São Pio V tratava de assuntos internos do Vaticano. Ele voltou-se para uma janela e teve uma visão surpreendente:

“Não é hora de negócios, mas sim de rezar e agradecer a Deus. Nossa esquadra acaba de obter uma grande vitória”, disse ao secretário.

As notícias oficiais só chegaram duas semanas mais tarde...

O Santo Padre foi em procissão até São Pedro cantando o Te Deum. Depois ordenou a comemoração da vitória, designando o dia 7 de outubro em honra de Nossa Senhora do Rosário.

Mais tarde mandou acrescentar aos títulos da Santíssima Virgem na Ladainha Lauretana a invocação Auxílio dos Cristãos.

Foi a Mãe de Deus quem vencera em Lepanto, pois, conforme narrativas feitas pelos próprios muçulmanos, Ela apareceu durante a batalha, aterrorizando os combatentes seguidores de Maomé.

A espetacular vitória da Santa Liga foi um golpe do qual o império turco-islâmico jamais se recuperaria.

Alguns historiadores afirmam, porém, que Lepanto não teve grande efeito, pois enquanto a Santa Liga se desfazia, em menos de um ano a frota turca estava recomposta com mais de 200 navios.

Contudo, tal afirmação é facilmente desmentida pelos fatos. Em 1572, no litoral da África, com apenas 22 galés, D. João d’Áustria enfrentou Ulich Ali, o mesmo que havia fugido em Lepanto e que comandava agora 250 embarcações.

Os turcos não tiveram coragem de sair de seu refúgio para enfrentar o jovem príncipe. As tempestades acabaram por separar as duas frotas sem combates.

No mar, a força moral dos turcos contra a Cristandade ficou arrasada para sempre.

Ainda demoraria um pouco para que o mesmo acontecesse em terra.

FIM

(Autor: Paulo Henrique Américo de Araújo, CATOLICISMO, abril 2015)



____________________

Referências

1. WEISS, Juan Baptista. História Universal. Barcelona: Tipografia La Educación, 1929, vol. IX, pp. 535 a 540.
2. Walsh, William Thomas. Felipe II, 7ª edição, Madri, Espasa-Calpe, 1976, pp. 564 a 579.



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terça-feira, 10 de setembro de 2024

Lepanto: se engaja a batalha do tudo ou nada

A frota católica em Messina antes da batalha, Giorgio Vasari (1511 — 1574).
A frota católica em Messina antes da batalha, Giorgio Vasari (1511 — 1574).
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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continuação do post anterior: Lepanto: a maior batalha naval da História



Estreito de Lepanto, na entrada do Golfo de Patras, Grécia. A esquadra da Santa Liga Católica, composta por mais de 200 navios de guerra e 90 mil soldados comandados por Dom João d’Áustria, já avistava ao longe a poderosa frota turca com seus quase 300 barcos e 120 mil guerreiros. Era o memorável 7 de outubro de 1571.

A batalha já era iminente, não havia mais volta atrás. O generalíssimo D. João d’Áustria decidira, apesar da desvantagem numérica, enfrentar os muçulmanos turcos.

Andrea Dória, comandante de boa parte das embarcações católicas, propôs uma ideia crucial para o embate que estava para começar: “Retiremos os esporões das pontas das galés. Assim poderemos mirar os canhões num ângulo mais baixo em direção aos turcos”. Proposta aceita prontamente por D. João.

Dória percebeu que, com tantos navios batalhando tão perto uns dos outros, os esporões — grandes peças de metal utilizadas em manobras longas para furar, à força de remos, as laterais dos barcos inimigos — seriam de pouca utilidade naquela situação. Livrar-se deles daria maior liberdade de ação aos canhões.

As bandeiras multicolores davam os sinais para todos os navios se posicionarem. Estendendo-se ao sul, em direção ao alto mar, Andrea Dória chefiava a ala direita católica, com 54 navios.

Ao norte, alongando-se em direção à costa grega, o veneziano Barbarigo dirigia a ala esquerda com 53 barcos. Ao centro, D. João d’Áustria, com a nau capitânia, a Real e 64 embarcações. Atrás, com as forças de reserva, D. Álvaro Bazan.

Alinhamento para o confronto naval

O comandante turco, Ali Pachá, tendo superioridade numérica, planejou envolver e liquidar a frota católica. Ao norte, formando a ala direita turca, Siroco comandava 54 navios.

Ao sul, Uluch Ali procurava estender ao máximo seus 61 navios. O próprio Ali Pachá, com a Sultana e mais 87 galés, avançava ao centro. O comandante turco estava resolvido a atacar ao mesmo tempo os flancos e o centro das linhas católicas.

Pouco antes da batalha, D. João d’Áustria, vestindo uma armadura dourada, subiu num barco ligeiro e com um Crucifixo na mão conclamou os homens de cada navio dizendo:

“Eia, soldados valorosos, chegou a hora que desejastes; aquilo que me tocava, cumpri; humilhai a soberba do inimigo, alcançai glória em tão religiosa peleja, vivendo ou morrendo sereis vencedores, pois ireis para o Céu”.

A linha por onde se estendiam as centenas de barcos cobria quilômetros do mar. Enquanto a frota turca se aproximava com o vento favorável e as embarcações católicas se moviam à força de remos, os soldados cristãos, ajoelhados, rezavam e recebiam a bênção dos frades que ali estavam.

À frente da frota da Santa Liga, um grupo de grandes navios preparava uma surpresa ingrata aos turcos: eram as galeaças de Francisco Duodo.

Este nobre navegador e engenheiro veneziano havia projetado um novo tipo de galé. Ela possuía canhões em todos os lados do navio, diferentemente das galés convencionais que tinham canhões apenas na proa e na popa.

Essas poderosas máquinas de guerra estavam agora na vanguarda da Liga. Apenas seis delas reunidas somavam 264 canhões.
A desigualdade de forças e a discrepância religiosa impunham uma única opção: tudo ou nada
A desigualdade de forças e a discrepância religiosa impunham uma única opção: tudo ou nada

Enfrentamento entre a Cruz e o Crescente

Entretanto, o vento providencialmente mudou, favorecendo a esquadra católica. As galeaças de Duodo abriram fogo e penetraram em todas as alas das linhas turcas, causando grandes danos, mas não detiveram o avanço inimigo.

Ao norte, Barbarigo tentou evitar ser flanqueado por Siroco, mas como não conhecia as águas rasas do litoral, logo os turcos se aproveitaram da brecha e envolveram os navios cristãos, que foram sendo aniquilados. O próprio Barbarigo foi ferido e teve que ceder o comando a outro.

Ao sul, Doria projetou ao máximo sua linha de defesa, para não ser envolvido pelas galés de Uluch Ali. Contudo, a manobra fez surgir uma perigosa falha entre o centro e a direita da esquadra católica.

Alguns suspeitaram de uma traição! Mas, ao contrário, o valente chefe espanhol batia-se contra os turcos de todas as formas. Em dez dos navios espanhóis, todos os homens foram mortos em apenas uma hora de combate. A ala direita católica ruía!

No centro da batalha, a nau-capitânia de D. João, a Real, que levava o estandarte de Nossa Senhora de Guadalupe, foi facilmente identificada por Ali Pachá.

Os canhões de ambos os lados trovejavam, num barulho ensurdecedor. Logo as naus dos dois comandantes estavam frente a frente.

Os barcos de Colona, comandante das forças dos Estados Pontifícios e do velho Veniero, também se juntaram à nau-capitânia, formando uma plataforma de combate com dezenas de metros.

Foi neste momento que o conselho de Doria se fez valer. Com os canhões apontando mais para baixo, os católicos causaram grande destruição nas embarcações e tropas turcas.

Mas, por causa do contingente maior, os infiéis pressionavam violentamente os católicos de todos os lados.

Iniciam-se as abordagens. Tiros de arcabuz, lutas de espadas e lanças, gritos de dor e brados de guerra se misturavam ao choque das explosões e do fogo.

(Autor: Paulo Henrique Américo de Araújo, CATOLICISMO, abril 2015)

continua no próximo post: Vitória da Cristandade em Lepanto





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