segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Em Alcoraz São Jorge entrou de cheio na luta trazendo um cruzado alemão desde Terra Santa


Em 1096, o exército católico assediava a cidade de Huesca (Espanha). Ele era dirigido pelo rei de Aragão Sancho Ramírez.

O rei tinha construído a cidadela de Montearagón (foto), hoje em ruínas, como quartel geral do sítio da cidade.

Ela fica sobre o morro chamado desde então de São Jorge.

A batalha já havia começado quando chegaram topas muçulmanas desde a grande cidade de Zaragoza.

O rei morreu e tudo virou para o desastre. Foi quando apareceu São Jorge e a batalha foi ganha pelos cristãos.

A cidade de Huesca capitulou, então, ante o novo rei Pedro I.

Uma crônica do tempo relata a miraculosa intervenção do santo comandante cristão:

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

João Sobieski (II), o rei cruzado que salvou Europa

Jan III Sobieski libera Viena do assédio turco
Jan III Sobieski libera Viena do assédio turco
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Por volta de 1680, os islamitas voltaram-se contra a Áustria.

“Havia sete anos eles se armavam desde o Danúbio até o Eufrates, desde o Mar Adriático até as Cataratas do Nilo; em todos os portos se embargavam os navios estrangeiros, para passar da Ásia e África à Europa”.

Assim, com uma impressionante armada, “cuja descrição traz à memória a expedição de Xerxes contra a Grécia”,(2) com cerca de 300 mil homens os turcos atravessaram a Hungria, uma grande parte da qual havia sido por quase 150 anos dominada por eles, e encaminhavam-se para Viena.

A situação era alarmante, pois se os turcos dominassem a Áustria, estaria ameaçada toda a Cristandade.

“Foi um momento transcendental na História do mundo; importante como o ano de 732, quando os árabes, diante de Tours, lutavam pelo senhorio da Europa. [...] Pode-se dizer, com razão, que a independência da Alemanha estava nos muros de Viena; a meia-lua plantada de um modo duradouro nas muralhas de Viena teria mudado o curso da História universal”.(3)