terça-feira, 30 de agosto de 2022

O conde de Blois descreve o avanço da I Cruzada

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Estevão Henrique II, Conde de Blois e de Chartres (1045 – 19.5.1102), casou com Adela de Normandia, filha de Guilherme o Conquistador, por volta de 1080 em Chartres.

Teve onze filhos, entre os quais: Guilherme, (†1150), Conde de Sully e Chartres; Teobaldo II, conde de Champagne; Estevão, rei da Inglaterra e Henrique, bispo de Winchester.

O conde Estevão foi um dos líderes da Primeira Cruzada. Ele escreveu pormenorizadas cartas a sua esposa Adela contando os progressos da mesma.

Ele voltou a casa em 1098 quando o assédio de Antioquia se eternizava, sem cumprir o voto de liberar Jerusalém.

Pressionado por Adela, em 1101 fez uma segunda peregrinação junto com outros que voltaram prematuramente.

Em 1102, Estevão encontrou a morte na batalha de Ramla quando tinha 57 anos.

Morreu heroicamente mas sem ter a glória de conquistar Jerusalém, fato que aconteceu durante seu retorno a Europa.A carta seguinte é de 1098 e foi escrita durante o sitio de Antioquia:

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Na Europa o Islã bane demográficamente a Cruz

“Sete passos até o Inferno” livro denuncia inercia das elites ante o banimento da cultura cristã pela islâmica. Foto em Paris
“Sete passos até o Inferno”: livro denuncia inércia das elites
ante o banimento da cultura cristã pela islâmica. Foto em Paris
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







“Sete passos até o Inferno” é o sugestivo título do novo livro em que Alain Chouet, ex nº 2 da DGSE, o poderoso serviço de contra-inteligência francês, acusa as elites europeias de displicência culpada diante da substituição da civilização outrora cristã pela islâmica, recenseou Giulio Meotti, editor cultural do diário Il Foglio, para o Gatestone Institute.

Chouet lembra que, quando proferia uma palestra anual em Molenbeek, subúrbio de Bruxelas, apresentou-se Philippe Moureaux, prefeito socialista da cidade e chefão do Partido Socialista da Bélgica, com dois imponentes guarda-costas trajando robes muçulmanos, de barbas e boinas brancas.

E diante de toda a plateia, o prefeito interrompeu a sessão acusando o palestrante de provir de um país – a França – que torturou muçulmanos na Argélia, se referindo a fatos de metade do século XX.

A atitude provocativa do procedimento, diz Chouet, é típica desde o final dos anos 1980, quando a esquerda europeia foi atrás do islamismo militante.

terça-feira, 2 de agosto de 2022

Da invasão migratória à guerra civil

Enfrentamentos étnicos em Londres
Enfrentamentos étnicos em Londres
Roberto de Mattei
(1948 - )
professor de História,
especializado nas ideias
religiosas e políticas no
pós-Concilio Vaticano II.




O plano era — e continua sendo — de destruir os Estados nacionais e suas raízes cristãs, não para construir um super-Estado, mas para criar um não-Estado, um horrível vácuo, no qual tudo aquilo que ainda tem a aparência de verdade, de bom, de justo, seja tragado no abismo do caos.

Até os mais relutantes começam agora a abrir os olhos. Existe um plano organizado para desestabilizar a Europa por meio da invasão migratória.

Este projeto vem de longe. No fim dos anos noventa, no livro 1900 a 2000. Dois sonhos se sucedem: a construção, a destruição (Fiducia, Roma 1990), descrevi-o através das palavras de alguns de seus “apóstolos”, como o escritor Umberto Eco e o cardeal Carlo Maria Martini.

Eco escrevia:

“Hoje na Europa não estamos diante de um fenômeno de imigração. Encontramo-nos diante de um fenômeno migratório […]

“e, como todas as grandes migrações, terá como resultado final uma reorganização étnica da terra de destino, uma mudança inexorável dos costumes, uma incontenível hibridação que mudará estatisticamente a cor da pele, do cabelo, dos olhos das pessoas”.