segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Avalanche de jovens voluntários franceses inunda quartéis

Desfile na avenida Champs Elysées no centro de Paris.
Desfile na avenida Champs Elysées no centro de Paris.



A quantidade de jovens franceses que correu para se alistar no exército após os atentados de 13 de novembro (2015) foi algo nunca visto, observou o jornal “Le Monde”.

As inscrições via Internet triplicaram explicou o coronel Eric de Lapresle, chefe do serviço para o recrutamento do Exército.

“É um fenômeno totalmente inédito. Vemos reaparecer valores como a bandeira, símbolos nacionais, que foram um pouco esquecidos”, acrescentou.

De fato as candidaturas já vinham aumentando ao longo do ano, mas virou uma onda acima de tudo o que se podia imaginar após os atentados do dia 13 de novembro. Hoje se apresentam 1.500 candidatos por dia contra 500 diários antes dos atos terroristas.

Nas redes sociais havia uma divisão a respeito de Charlie Hebdo posta sua natureza insolente e anticristã. Mas após novembro se fez unanimidade. Ninguém mais em sites ou em Facebook questiona a unidade nacional, disse o coronel.

As Forças Armadas viviam momentos difíceis pois os governos, notadamente o do socialista François Hollande, vinham diminuindo as verbas e os equipamentos. Também o trabalho da mídia tende a desmoralizar a condição militar.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Vitória da Cristandade em Lepanto

Ali Pachá chefe supremo islâmico em Lepanto caiu abatido ç e sua morte semeou o desconcerto entre os sectários do Corão.
Ali Pachá chefe supremo islâmico em Lepanto caiu abatido
e sua morte semeou o desconcerto entre os sectários do Corão.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








continuação do post anterior: Lepanto: se engaja a batalha do tudo ou nada



Num lance decisivo, Ali Pachá é abatido

Por duas vezes, os turcos penetraram na Real de D. João d’Áustria até o mastro principal. Sangrentas lutas corpo a corpo tiveram lugar ali.

E por duas vezes os valorosos soldados espanhóis rechaçaram as ondas de guerreiros turcos. O comandante católico levou um tiro no pé. Veniero, com seus 70 anos, combatia de espada na mão.

As primeiras forças de auxílio de Álvaro Bazan foram ao socorro da ala norte, salvando a situação. Bazan também percebeu o vão entre o centro e a ala de Doria, e enviou para lá mais algumas reservas para controlar a situação que já se tornava desesperadora.

As horas passavam durante o violento confronto. O tórrido sol da tarde fazia refletir sua luz nas águas do mar, agora tingidas de vermelho. As últimas naus de reserva foram enviadas ao centro, onde a batalha fervia.

As seis grandes galeaças de Duodo já haviam afundado, incendiado ou botado a pique incontáveis navios turcos.

Mas no centro, a luta era dramática para os católicos. As tropas de reserva chegaram apenas para salvar o generalíssimo ferido e já encurralado em sua própria nau.

D. João decretou que todos os prisioneiros por crimes pequenos que remavam nas galés receberiam a liberdade se combatessem valorosamente.

Os duzentos novos soldados de auxílio enviados por Bazan começavam agora a empurrar os turcos de volta para a Sultana.