segunda-feira, 26 de março de 2018

Cartas de São Pio V incitando os Reis católicos
a combater contra os muçulmanos

S.Pio V com Maria Auxiliadora na mão
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Aos Reis Católicos contra os turcos (8-12-1567):

Eis o que foi bem estabelecido e é bem certo: nosso poderoso inimigo, o Sultão dos Turcos, prepara com os mais minuciosos cuidados uma frota considerável, sem precedente, uma armada e exército importantíssimos.

Ele completa todos os preparativos que se fazem necessários, com o único fim de se precipitar o mais cedo possível contra Malta, para abater a Ordem Militar de São João, por ele particularmente odiada, e submeter essa ilha.

Diz-se que dela deseja se apoderar, não só pelas grandes vantagens que oferece sob o ponto de vista estratégico, mas também, e mais ainda, em razão da humilhação por ele sofrida no sítio precedente.

Como a tais forças a Ordem não pode de forma alguma resistir, nosso caro filho Jean de la Valette, seu Grão-Mestre, é obrigado a implorar o socorro dos príncipes cristãos contra o inimigo comum, o inimigo do Cristianismo.

Não duvidamos que Vossa Majestade e seu povo venham em nosso socorro, tanto mais espontaneamente aliás, pois é de seu maior interesse que uma ilha assim próxima da Sicília e da Itália não caia em mãos inimigas.

* * *

segunda-feira, 12 de março de 2018

Auxílios divinos na tomada e defesa de Antioquia

A tomada de Antioquia
A tomada de Antioquia
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





No ano de 1098, os cruzados chegaram a Antioquia, grande cidade do Oriente Próximo. A cidade estava poderosamente amuralhada. Mas com a ajuda de Deus conseguiram tomá-la.

Mas, poucos dias depois chegou imenso exército turco que inverteu totalmente os papéis. O exército da fé ficou sitiado por um mar de infiéis certos da vitória.

Foi então que se fez sentir um manifesto auxílio sobrenatural que deu novas forças aos católicos e os conduziu a uma histórica vitória.

Eis o relato de uma testemunha presencial.

Relato do monge armênio Hovannés (João) no fim de um manuscrito por ele copiado no mosteiro de São Barlaam, na cidade alta de Antioquia, durante as operações militares dos cruzados no ano de 1098 (traduzido do latim a partir do texto tirado do armênio pelo Pe. Peeters, “Miscellanea Historica Alberti de Meyer”, Louvain, 1946, p. 376).

“Neste ano o senhor visitou seu povo como está escrito “eu não vos abandonarei nem vos deixarei”. O braço todo-poderoso de Deus foi seu guia.

“Eles trouxeram o signo da Cruz de Cristo, e tendo chegado pelo mar, massacraram uma multidão de infiéis, e puseram os outros em fuga pela terra.

“Eles tomaram a cidade de Nicéia que assediaram durante cinco meses. Depois chegaram até nosso país, na região de Cilícia e da Síria, e investiram se espalhando em volta da metrópole de Antioquia.

“Durante nove meses eles sofreram e causaram às regiões vizinhas consideráveis lutas.