Assassinatos na punhalada típico de islamistas provocaram respostas violentas |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Semanas de violência de rua aconteceram no Reino Unido, após o assassinato de três meninas na cidade de Southport, no noroeste da Inglaterra.
Os manifestantes atribuíram logo a autoria a terroristas islâmicos que cometem crimes nesse estilo há muito tempo.
Em consequência partiram para uma violência quase incontrolável sobre os muçulmanos que tanto fizeram para se forjar tão péssima fama.
A grande mídia bradou ao uníssono se tratar de militantes de extrema direita.
Segundo o “The New York Times”, a violência no até então ordeiro mundo britânico ficou angustiante.
De lado a lado incendiam-se carros, se assediam redutos islâmicos ou “direitistas”, se saqueiam lojas e se atacam mesquitas ou hotéis que abrigam imigrantes vindos de terra do Islã.
Num só fim de semana em agosto, houve mais de 50 protestos e quase 400 prisões, centenas de manifestantes foram acusados e dezenas condenados.
A loucura que atordoa o país não deveria surpreender, comenta o jornal novaiorquino. As autoridades achavam que com leis e regulamentos segurariam o povo britânico amante das normas.
Esquerdas entraram na briga em favor dos islâmicos |
Durante anos se disparavam os crimes em nome do islã conquistador e se agigantava o clamor de “parar os barcos” que traziam novas ondas de migrantes às costas britânicas.
A desinformação está furiosa e multiplica os incendiários tumultos. As redes sociais espalham alegações falsas ou não, inverificáveis, logo superadas por outras mais aterradoras.
Chats de Telegram, X, WhatsApp e outras redes sociais incitam à eliminação de “bases importantes”, apelam à ação, Ligas de Defesa pululam como fungos, despejam coisas inverossímeis, mas incendiárias, fomentam o ódio, pessoas invadem as ruas causando estragos.
E os grandes promotores do terrorismo islâmico veem sua meta fundamental sendo realizada: desarticular no caos um país que querem ver escravizado aos pés do Corão.
Quando as negras nuvens acumuladas há décadas descarregam cataratas de “grandine grossa, acqua nera e neve” como Dante Alighieri descreve a chuva que cai incessantemente no inferno, “putre la terra che questo riceve”, ou apodrece tudo o que toca.
Então as leis e forças públicas são também elas passadas por cima.
A legislação sobre segurança na Internet é obscura e confusa, diz o jornal americano.
Não há nenhuma referência clara na lei à desinformação e não adianta que o governo queira supostamente fortalece-la.
Instalou-se o caos num pais ordeiro, como queriam os mestres do terrorismo islâmico |
As ferozes guerras de religião que deram em espantosas chacinas nos séculos XVI e XVII são um precedente a ter em vista.
Elon Musk, dono de X (ex-Twiter) aduz que “a guerra civil é inevitável”. Nisso concorda com o que está, do outro lado, no Corão segundo alegam os pregadores radicais islâmicos.
O primeiro-ministro Keir Starmer promete “trégua alguma” aos agitadores de um e outro lado, ameaça ações legais contra manifestantes, processos por ações online ou “offline”, anuncia criar mais um batalhão de combate contra os baderneiros.
Mas, o jornal novaiorquino reconhece que o governo pode fazer pouco.
A explosão desses tumultos, ódios raciais e religiosos turbinados pela tecnologia, era uma questão de tempo.
Chegou o tempo e o mais assustador é o quão pouco podemos fazer para detê-los, conclui.
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