quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Nossa Senhora alma do espírito de Cruzada

Madonna delle Milizie, Sicília, Itália. Nossa Senhora é a alma do espírito de Cruzada. E quando foi preciso interveio pessoalmente para definir as batalhas.
Madonna delle Milizie, Sicília, Itália. Nossa Senhora é a alma do espírito de Cruzada.
E quando foi preciso interveio pessoalmente para definir as batalhas.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Continuação do post anterior: O espírito de Cruzada: única resposta católica à soberba do Islã




Face ao entreguismo insinceramentte autoproclamado ecumênico e dialogante, Nossa Senhora ensinou a atitude contrária até com milagres portentosos, ao longo da História.

Na batalha de Lepanto, Nossa Senhora apareceu no momento em que tudo parecia perdido e apavorou os turcos que foram massacrados na debandada.

Essa vitória originou tal entusiasmo em toda a Cristandade pelo espírito de cavalaria e militar que renasciam, que o cavaleiro tornou-se a personificação do católico. O “carola” sofrera um grande revés.

É o velho conflito “carola” versus Cavaleiro (Idade Média). Foi tal o fervor que provocou, que até as ordens de Cavalaria decadentes remoçaram.

Foi para destruir este efeito que Cervantes escreveu o Don Quixote. Ele é uma sátira ao ideal de Cavalaria.



Hoje, os agentes da Revolução não escondem o medo que tem de provocar um reencontro dos árabes com os católicos, porque pode restaurar o ideal de Cavalaria. Este é perigo que deve ser evitado a todo o custo.

Ora, a é verdade exatamente o contrário! Restaurar o ideal de Cavalaria é um bem que se deve desejar com toda a alma, com a oração e a ação.

Devemos pedir a Nossa Senhora que dê a este século putrefato e decadente a suprema misericórdia de que o ideal de Cavalaria renasça.

Contra ele objetam os revolucionários o seguinte: "O ideal de Cavalaria não é um ideal ecumênico, e nós queremos fazer vencer o ecumenismo".

Maria Auxiliadora aparece na batalha de Lepanto contra os islamitas.
Paolo Veronese (1528 - 1588), Gallerie dell'Accademia, Florença.
Nossa resposta é: "Precisamente, porque ideal anti-ecumênico é nosso! Nós somos o contrários do ecumenismo!"

Camões tem a famosa afirmação: Inimiga não há mais fera do que a piedade falsa da sincera.

Aqui verifica-se também esta sentença.

O católico que tem espírito da cruz é o que está disposto à luta, a ser perseguido, a defender-se e não somente a ser esbofeteado, mas a retribuir generosamente quando for o caso.

O católico ecumênico é preguiçoso e mole, não quer lutar, mas estar bem com todo o mundo, ainda que tenha que ceder nos seus princípios.

A ideia de gozar da simpatia geral como sendo fruto da virtude, é uma ilusão.

Esta ilusão ataca e domina completamente o católico de mentalidade liberal.

O católico liberal não quer convencer-se de que o mal existe na Terra, que o mal odeia o bem e que está escrito: “eu porei inimizades entre ti e a Mulher, entre a tua descendência e a d'Ela”, e que até o fim do mundo os filhos da Serpente e da Virgem se combaterão.

Disto, os liberais não querem saber, porque é o que torna a vida difícil aos filhos da Virgem.

Como aqueles querem tudo na compota mole que o adversário lhes oferece e que eles querem, e por outro lado nós afirmamos que é preciso combater, eles em consequência odeiam o bem.



(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, 16/2/91. Sem revisão do autor)



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