segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Balduíno I estabeleceu solidamente o reino franco de Jerusalém

Godofredo de Bouillon, primeiro rei  de Jerusalém -- embora não quis portar o título, e ser tratado de Defensor do Santo Sepulcro -- faleceu pouco depois da tomada da Cidade Santa, enquanto consolidava a conquista.

Nesse tempo, os turcos prepararm uma segunda anti-cruzada. Assim descreve os fatos o famoso historiador René Grousset:

Balduíno I entra em Edessa

Mais uma vez, o atabeg de Mossul, Maudoud foi posto à cabeça das forças turcas.

Na primavera de 1111, o exército turco testou as muralhas de Edessa. Porém, elas tinham sido reforçadas por Balduíno I e era impossível tomá-las de assalto. Maudoud dirigiu-se contra o principado de Antioquia.

Os francos concentraram-se. Lado a lado, Balduíno I, rei de Jerusalém; Tancredo, príncipe de Antioquia; Balduíno du Bourg, conde de Edessa, e Bertrand, conde de Trípoli conduziam 16.000 cavaleiros, sargentos e ajudantes.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Balduíno I, rei de Jerusalém: herói da concórdia dos príncipes católicos no Oriente Médio

Após a morte de Godofredo de Bouillon, tornou-se premente que os príncipes francos se unissem. A união aconteceu sob o enérgico impulso de Balduíno I, primeiro rei de Jerusalém (1110-1118).

De fato, em 1110, por vez primeira após a tomada da Cidade Santa o mundo turco se agitava preparando uma contra-cruzada.

O sultão seljúcida da Pérsia organizou uma grande expedição à testa da qual colocou seu ajudante Maudoud, emir de Mossul.

Em abril-maio daquele ano Maudoud sitiou a cidade de Edessa com um poderoso exército. Edessa (hoje Orfa) estava à testa de um condado franco que se estendia para além do rio Eufrates abarcando grande parte do norte do Iraque atual.

Vendo os turcos se aproximarem, Balduíno du Bourg, conde de Edessa enviou Jocelin de Courtenay a pedir auxílio para Balduíno I, rei de Jerusalém.