Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Manasses, arcebispo de Reims pela graça de Deus, a seu irmão Lamberto, bispo de Arras; cumprimentos em Jesus Cristo.
Seja-nos permitido, caríssimo irmão, vos fazer conhecer uma notícia verdadeira e gaudiosa que chegou até nossos ouvidos, e que nós acreditaríamos não provir de fonte humana, mas da Divina Majestade. A saber:
Jerusalém ergue-se, com alegria e gratidão, na cimeira em que Deus quis elevá-la gloriosamente nos nossos tempos.
Jerusalém, a cidade de nossa Redenção e de nossa glória, delicia-se com inconcebíveis alegrias, porque graças ao esforço e incomparável empenho dos filhos de Deus foi liberada da mais cruel servidão dos pagãos.
Regozijemo-nos também nós, porque nossa fé cristã em tempos como estes foi estabelecida como um espelho vivo da luz eterna.
Nossa Senhora da catedral de Aquisgrão (também Aachen ou Aix-la-Chapelle) |
Nós ordenamos com o mesmo afeto que Vós tendes por cada uma de vossas paróquias, que sem falta, sejam elevadas solenes orações e ações de graças para que o Rei dos Reis e o Senhor dos Senhores coroe o Rei dos Cristãos com a vitória contra o inimigo, e ao Patriarca com a religião e a sabedoria contra as seitas e as artimanhas dos heréticos.
Nós ordenamos, da mesma maneira, e exortamos, por meio de vossa obediência, que ordeneis com vossa autoridade a todos os que prometeram sair na expedição e que se impuseram o signo da Cruz, a partirem para Jerusalém, se eles estão fortes de corpo e possuem meios para empreender a viagem.
Em relação aos outros, não cesseis de admoestá-los prudentemente e com o maior tato para não negligenciarem suas ajudas aos ministros de Deus, de maneira que não só o mais elevado, mas o mais inferior, possa receber o espórtula devida àqueles que trabalham a vinha do senhor.
Despeço-me…
Rezai pelo bispo de Puy, pelo bispo de Orange, por Anselmo de Ribemont, e por todos aqueles que hoje repousam em paz, coroados com um tão glorioso martírio.
Da nobre linhagem da casa de Châtillon, foi filho de Manassés o Calvo, vidame de Reims. Foi aluno de São Bruno e firme defensor dos direitos episcopais.
O bem-aventurado Papa Urbano II escreveu dele que “nasceu cheio de zelo”. Ele morreu rodeado pelos cônegos de Saint-Denis de Reims tendo deixado muitas cartas que refletem seu episcopado e o movimento pelas cruzadas no norte da França.
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Afinal, nesses tempos de "acordos" que mais são capitulações do Vaticano com a China comunista, vendo tanta devastação obrada por membros Hierarquia, aparece essa Carta de D. Manassés II (1096-1106), arcebispo de Reims, que nos falar lembrar as palavras de Nosso Senhor: seja o seu sim, sim. O seu não, não!
ResponderExcluirO direito da Igreja Catolica de enviar missionários e ter liberdade de pregar a Boa Nova não pode ser contestado por nenhum poder terreno.
Que volte a era gloriosa das Cruzadas para que se cumpra a promessa de Fatima: "por fim o meu Imaculado Coração triunfará!
Seu artigo nos reconforta. Costa Marques