terça-feira, 26 de julho de 2016

Pe. Jacques Hamel R.I.P.: o crime revelador do Islã,
e não só do Islã...

Padre Jacques Hamel R.I.P., degolado na Missa por imigrantes islâmicos
Padre Jacques Hamel R.I.P., degolado na Missa por imigrantes islâmicos
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Vivamente impactados pelo brutal e sacrílego assassinato do Pe. Jacques Hamel, oferecemos a nossos leitores uma tradução livre do inteligente e vibrante comentário de Antoine Burckhardt publicado em seu blog Civilisation Chrétienne. 



O martírio do Pe. Hamel: o tormento dos cristãos orientais agora é o nosso


A ameaça se realizou. Um padre foi degolado por muçulmanos enquanto celebrava a missa. Isso não aconteceu no Iraque, na Nigéria ou no Paquistão, mas numa pequena cidade da Normandia, sob o céu macio da nossa França como diz a canção.

Alguns estão atônitos face ao horror e se perguntam: por que nós? Por que um padre? Por que um homem de 86 anos?

E eles não saem do atordoamento: o padre Hamel mantinha relações amigáveis com a comunidade muçulmana. A mesquita de Saint-Etienne du Rouvray foi construída num terreno oferecido pela paróquia da cidade, informou “Le Point”. 

O medo é legítimo e atinge a todos nós, mas a surpresa é no fundo uma grave falta nossa.



Durante anos, nós, os cristãos ocidentais, vínhamos sendo avisados pelos nossos irmãos orientais que conhecem o furor islâmico há séculos.

Em 10 de agosto de 2014, o arcebispo de Mosul, Iraque, Mons. Amel Nona advertiu os europeus numa entrevista ao “Corriere della Sera”:

Policial diante da prefeitura de Saint-Etienne du Rouvray após o crime anunciado. D. Amel Nona: “vós vos tornareis vítimas do inimigo que recebestes em vossa casa”
Policial diante da prefeitura de Saint-Etienne du Rouvray após o crime anunciado.
D. Amel Nona: “vós vos tornareis vítimas do inimigo que recebestes em vossa casa”
“Nosso sofrimento hoje constitui o prelúdio daquele que os europeus ocidentais e cristãos vão sofrer no futuro próximo (...) vós acolheis em vossos países um número crescente de muçulmanos. (...) Vós deveis assumir posições fortes e corajosas (...) vossos valores não são os valores deles (...) Se vós não percebeis em tempo, vós vos tornareis vítimas do inimigo que recebestes em vossa casa”.

Mas, a Europa e o mundo cristão adormecido ficaram surdos às previsões do arcebispo Nona. Agora elas se tornaram realidade.

A agradável esplanada do restaurante, o belo passeio à beira-mar e agora uma pequena igreja provincial: já não há na França refúgio para se proteger do ódio dos islâmicos.

O arcebispo de Rouen apelou para a fraternidade e as mais altas autoridades do Estado invocaram a unidade nacional. Mas esses apelos humanistas não vão ajudar.

Os nossos algozes, escreve Burckhardt, querem nos apresentar sua própria interpretação da palavra “Islã”. E, em verdade, é uma versão única de arma na mão pingando nosso sangue. É claro que eles acham que em parte já ganharam.

O nosso hino nacional já não é cantado com vibração. A hierarquia eclesiástica descreve também como “vítimas” àqueles que vêm de assassinar brutalmente um de seus ministros, como diz o comunicado do arcebispo no site da diocese “Rouen Catholique”.

As sociedades doentes batem em aqueles que identificam a doença e receitam o remédio. Cantam as doçuras do “viver juntos”, mas falam com virulência sem precedentes contra os fabricantes de “ódio” e os semeadores de “divisão”, leia-se contra você e eu, que não aguentam mais tanta felonia.

Fim do Ramadan intercultural na igreja de Saint-Jean-Baptiste em Molenbeek, presidida pelo pároco e os imames do bairro dos terroristas
Fim do Ramadan intercultural na igreja de Saint-Jean-Baptiste em Molenbeek,
presidida pelo pároco e os imames do bairro dos terroristas
Abre-se as igrejas para a comemoração do Ramadã, como fez a igreja de São João Batista, no bairro de Molenbeeck, Bruxelas, bairro de onde tinham saído os assassinos que poucos meses antes ceifaram dezenas de vidas no aeroporto e no metrô da capital belga. O ágape ecumênico foi noticiado pelo site da Igreja Católica na Bélgica.

Não há lugar para famílias cristãs mas sim para famílias muçulmanas no avião papal. Veja-se a notícia do “Le Journal du Dimanche”.

Saudamos como libertadores dos nossos “vícios” consumistas e capitalistas aqueles que vêm para tomar posse da terra de nossos antepassados. Ver por exemplo.

Finalmente, se nos inocula tranquilizantes confeccionados com argumentos ridículos: todos os muçulmanos não são terroristas, alguns deles estão entre as vítimas...

Sim, nem todos os muçulmanos são terroristas, mas todos aqueles que atualmente proclamam agressivamente o Islã, o são sem sombra de exceção.

Terão os jihadistas necessidade de uma insurreição geral da população muçulmana na Europa para atingir seus objetivos numa guerra civil?

Passeata de muçulmanos no Reino Unido
Passeata de muçulmanos no Reino Unido
Não. Eles só precisam do silêncio benevolente mas cúmplice – inclusive discreto – de sua comunidade e da passividade da nossa.

Alguns europeus exasperados pela incapacidade dos nossos governos poderão se envolver por sua vez em abusos visando muçulmanos.

Então surgirá entre eles a “necessidade” de uma unidade entre “moderados” e radicais de todas as arestas.

Aqueles que atualmente são 15% da nossa população serão tratados como se fossem a metade.

Para o retorno da “paz civil”, os muçulmanos serão sistematicamente aceitos em “diálogos de paz” que irão moldar o futuro dos nossos filhos.

O contador populacional vai continuar fazendo seu trabalho, o afluxo de “refugiados” prosseguirá, e então nós nos abaixaremos para agradecer a tolerância que os “mais moderados” vão mostrar para nós.

O rei muçulmano Boabdil entrega as chaves de Granada à rainha e ao rei Fernando de Aragão, seu esposo. Francisco Pradilla y Ortiz (1848–1921).
O rei muçulmano Boabdil entrega as chaves de Granada à rainha Isabel
e ao rei Fernando de Aragão, seu esposo.
Francisco Pradilla y Ortiz (1848–1921).
Se quisermos evitar esse cenário dantesco, é em Isabel a Católica expulsando os mouros de Granada que devemos procurar inspiração tão rapidamente quanto possível.

Caso contrário, a Europa em breve conhecerá o destino das cristandades outrora florescentes no Norte de África: em algumas décadas ela irá integrar o sinistro mundo regido pelo Corão e pela cruel lei islâmica, a Sharia.



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4 comentários:

  1. Caro Luis Dufaur e Blogue Cruzadas,

    Acompanho há muito este vosso blogue e tenho-o divulgado bastante. Há muitos anos que vejo este perigo islâmico em marcha. Tinha, inclusive, até ontem, um perfil oculto no Facebook onde divulgava as atrocidades do Daesh (e, de caminho, a luta do povo Curdo, os únicos que lhes resistem, e, talvez, os únicos que, sendo em grande maioria muçulmanos, me parecer ser gente em quem se pode confiar - os curdos e as minorias cristãs perseguidas do Médio Oriente, a meu ver, deveriam ser os unicos a ser aceites na Europa, aliás como o fez o governo polaco. O resto da Europa apodrecida com as perspectivas esquerdísticas do politicamente correcto e dos multiculturalismos, escancararam as portas a esta gente há umas décadas e o fluxo mantém-se imparável.
    Pelo que é notável que seja um blogue do outro lado do Atlântico que ponha o dedo na ferida. A meu ver, a Europa está perdida.... E, nós os que não quisermos ceder à covardia (= adaptação, abjurando o cristianismo e convertendo-nos a essa religião maldita) só vemos duas saídas: ou fugir em massa para as Américas, ou para a Rússia (os únicos europeus que sabem ainda usar a linguagem que esses agarenos entendem)... - Por isso, espero que os irmãos brasileiros tenham alguma comiseração pelos seus ancestrais portugueses e aceitem este transplante para outras latitudes. Se calhar, no subconsciente dos nautas de Quinhentos, com a cruz de Cristo nas velas, estava já a procura de uma alternativa... Claro que nesse tempo, a par da busca de outros ninhos, ainda se lhes deram umas coças no norte de Àfrica e mesmo no Oriente... Mas era de mais, para nós. foi de mais. Eles já ganharam, Nesta Europa pederasta não há já forças para nos opormos a esta fauna que foge dos seus desertos, onde um dia destes o petróleo se lhes acaba e por isso vêm para ficar, e de vez... Se as Américas perceberem que têm muito a ganhar com alguns de nós (pois muito esterco vai-se render ao inimigo e adoptar a religião deles para salvar a pele), do mesmo modo que os EUA ganharam com os judeus q para lá fugiram aquando da 2ª Grande Guerra, espero que nos aceitem... - Se estiver ao vosso alcance abrirem caminho para esta solução, com um bocado de jeito poderia até o Papa mudar-se para o maior país católico das Américas... São Paulo, nova Roma? porque não?.... Porque o objectivo do inimigo é a conquista de Roma e fazer com a basílica de S. Pedro o que fez com Santa Sofia em Constantinopla.... Depois da queda do império romano do Oriente, tudo se conjuga para o fim do Ocidente, como o conhecemos, na Europa... A Eurábia está em marcha!
    Decerto V. Exas. recebem milhares de mensagens por dia e terão mais q fazer do que ler isto. Mas fica escrito, como um S.O.S. de alguém que há muito está desencantado com tudo isto...
    Abraço in fratis,

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    1. Prezado N.
      Compreendo sua preocupação diante do gravíssimo horizonte que se avoluma diante de nós, de um lado e de outro do Atlântico.
      Deste lado não está tão bem quanto o Sr. imagina e não falta quem pense em ir para Portugal para fugir dos males locais.
      Mas a solução, em nossa opinião, não está em sair mas em ficar com os olhos postos em Nossa Senhora. Ela já derrotou a moirama e toda espécie de infiéis em Ourique, Covadonga, Poitiers, Lepanto, Viena, Belgrado, etc., etc.
      Não importa que os que fiquemos sejamos poucos e/ou fracos, que tudo pareça mais ou menos perdido.
      Importa é que Ela está conosco e temos que agir como seus filhos, ainda que fracos.
      O Sr., junto com todos nós, tem Nossa Senhora de Fátima. Ela prometeu o triunfo. O triunfo dEla e dos que estejam com Ela.
      Então, confiar, confiar e confiar; rezar, rezar e rezar; lutar, lutar e lutar. O triunfo – ainda que não cheguemos a vê-lo – está no fim do caminho.
      Atenciosamente,
      em Jesus e Maria

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    2. Caro Sr. Luis Dufaur, peço desculpa de me intrometer na conversa, mas, ainda que a situação não seja boa nas Américas, a verdade é que não correm aí o risco de uma invasão islâmica. Penso que foi isso que o o N. quis dizer. Têm muitas seitas, sim, mas na maioria partem de uma base cristâ. Na Europa, o agnosticismo, por um lado, de mãos dadas com o tal "politicamente correcto", "direitos das minorias", "acordos de Shengen", necessidade de mão de obra (o que é uma treta porque a maioria dos muçulmanos na Europa vivem à pala do apoio social, e elas, sobretudo em França, recebem subsídios generosos por cada filho que têm, enfim, e o agradecimento é o que se vê...). - E eu acho que nem Cristo nem a Senhora de Fátima nos vão acudir... Se calhar, esta praga até foi um castigo divino pelo laicismo e hedonismo em que caíram as sociedades ditas avançadas do Ocidente, a começar pela Europa, que, infelizmente, tem o mundo islâmico logo ao lado, e que tem cobiçado os campos verdes da Europa desde há muitos séculos, como sabe, e como tem mostrado neste blogue. A questão é que nesses tempos havia guerreiros com coragem, força e vitalidade demográfica, para responder taco a taco - e mesmo assim, na Peninsula Ibérica foram precisos muitos séculos para se libertar o território que "eles" agora reclamam como seu!!!! - Era como se Portugal agora quisesse reconquistar as índias, ou o Brasil, só porque aí estivémos e até há aí nomes de cidades Portuguesas... ou os Espanhóis, os Ingleses, os Franceses, a usarem o mesmo argumento para reaverem as antigas colónias... Seria ridículo!!! - Mas, ao que parece, ainda ninguém denunciou o ridículo do dito "Estado" Islâmico (e, antes deles, a Al-Kaeda) de reclamarem a Península Ibérica como território seu.... Ou seja, às tantas ainda vai ter de haver uma "descolonização" da península, retirando de lá os espanhóis, portugueses, catalães, bascos, etc. para lhes "devolvermos" o que eles conquistaram em 711..... - Já agora, é curioso, por falar em Senhora de Fátima, que este topónimo deve vir do tempo da passagem por cá dos ditos cujos... já que Fátima era uma das filhas do sinistro "Profeta"... Espero q com esse argumento não o venham a transformar numa mesquita... Inch'Allah que não, mas...

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    3. Prezado 'Zé da Aldeia':
      Estou certo que as minorias muçulmanas na América Latina não representam perigo de dimensão nacional e que uma migração massiva deles através do Atlântico se afigura como de muito difícil realização.
      Mas aqui nós temos uns "amigos" dos islâmicos que promovem invasões em grande número e com violências de propriedades agrícolas e urbanas. Chamam-se de "movimentos sociais" -- 'sem terra', 'sem teto', índios, negros e quilombolas, além de outros --, têm o apoio do clero 'progressista' mais ou menos obediente à Teologia da Libertação e são protegidos, estimulados e financiados por governos populistas de esquerda. Os 'rios humanos' de população venezuelana faminta que atravessam as fronteiras à procura de alimentos e remédios são mais um exemplo atual do que esses populistas favorecem em nosso continente.
      Os mesmos promotores dessas invasões são grandes amigos e "irmãos" de todos os desordeiros e terroristas do mundo islâmico, se apoiando mutuamente todos eles nos foros internacionais.
      Os movimentos não são idênticos, mas convergem na descristianização e na demolição da ordem legal e da civilização.
      Compreendo sua posição mas divirjo caridosamente com o Sr. a respeito da confiança em Cristo e Nossa Senhora. Eles vão nos ajudar! Nós teremos muito a fazer e sofrer, mas Eles nos obterão a vitória contra todos esses inimigos da Igreja.
      Fraternalmente

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