terça-feira, 12 de outubro de 2021

Expectativa portuguesa pelo extermínio dos otomanos

D. Afonso Henriques
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









Do vaticínio do santo Frei Gil, português, religioso da sagrada Ordem dos Pregadores, que entre eles corre por ser de tempo imemorável (e escuso trasladar, por ser tão sabido), vimos de próximo verificadas e cumpridas as cláusulas que tocam a Hungria, França e Inglaterra.

Seguem-se outras que tocam à Lusitânia, entre as quais uma é a ruína do dito império: Imperium Othomanum ruet; e outra, que a casa de Deus será recuperada: Domus Dei recuperabitur.

Nem devo fazer dúvida que a latinidade deste papel é mais limada do que naquele tempo se usava em Portugal, porque o santo estudou em Paris, onde se abalizou em letras, e teve pacto com o demônio para aprender as ciências facilmente, e depois foi sua conversão maravilhosa, e teve notáveis e frequentes êxtases e revelações, cuja qualificação deixamos, com ânimo rendido, ao juízo da Santa Sé Apostólica, a quem privativamente toca.

São Miguel Arcanjo, Très Riches Heures du duc de Berry, Folio 195r
São Miguel Arcanjo,
Très Riches Heures du duc de Berry, Folio 195r
Espada com asa, a que o magnânimo rei D. Afonso Henriques viu pelejar, junto a si, na célebre batalha que venceu, nos campos de Santarém, contra Albar, rei mouro de Sevilha.

Depôs o mesmo rei D. Afonso (e o mesmo afirmaram muitos mouros que ficaram cativos) que vira, a par do seu braço direito, outro, armado, que se rematava junto ao ombro com uma asa de cor purpúrea, o qual o ajudava, de sorte que matou e feriu a inumeráveis e ninguém o feriu a ele.

Por onde entendeu ser do seu anjo custódio, ou do arcanjo S. Miguel, aos quais tinha pedido auxílio antes de entrar na batalha.

Para memória do benefício, instituiu no ano de Cristo de 1167 a Ordem dos Cavaleiros da Ala, com particulares estatutos, os quais traziam ao peito a insígnia da Ala, de cor purpúrea com raios de ouro.


(Fonte: Padre Manuel Bernardes, "Nova Floresta" - Lello Irmão, Porto, 1949)


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Um comentário:

  1. A paz de Jesus Cristo.

    Mais do que nunca precisamos do espírito de luta e devoção católica dos Cruzados. A Europa, em sua maioria, está contaminada pelo Islamismo e pelo Comunismo. Com raras exceções ( Polônia, Hungria e Croácia, são bons exemplos dessas exceções ), o Velho Continente está se deixando levar pela praga do materialismo ateu e com isso, a perda da fé; o Islã vem ganhando terreno e fazendo aquilo que os antigos guerreiros da meia lua, não conseguiram: colonizar e dominar a Europa. Na América do Norte e em parte, na Oceania, o Islã vem crescendo. O comunismo tem avançado em todo o globo. A China já influencia fortemente o Brasil. A ateia Rússia, também mantêm sem poderio no antigo império comunista russo.

    É urgente que os cristãos, nós católicos ( já que os Reformistas olham para o outro lado, ignorando o eminente perigo...), tenhamos o espírito dos reis católicos que organizaram Cruzadas, muitos deles lutando ao lado dos soldados contra os islamitas, caso do rei inglês, Ricardo Coração de Leão; além dos santos Papas da época, para que enfrentemos com coragem e fé na Santíssima Trindade, a grande invasão islâmica que se aproxima. Sim, são duas grandes frentes da guerra: Islã e Comunismo, mas nós, com Cristo, com o Pai ao nosso lado, venceremos como já aconteceu no passado.

    Nossa Senhora, que nos fortalece na luta, rogai por nós junto ao seu Amado Filho. Amém.

    Abraços, sr. Luis Dufaur.

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