segunda-feira, 25 de agosto de 2025

São Tomás de Aquino: no islamismo acreditaram homens animalizados,
ignorantes da doutrina divina,
que obrigaram os outros pela violência das armas

São Tomás de Aquino, apoiado em Platão e Aristotes, esmaga Averroes, 'sábio' maometano
São Tomás de Aquino, apoiado em Platão e Aristóteles,
esmaga Averroes, 'sábio' maometano
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




O que achar do islamismo e de seus prosélitos? Como interpretar os crimes que estão praticando contra os cristãos, sua adesão ao Corão (Livro) de Maomé, e as tentativas de diálogo e ecumenismo com eles?

São Tomás nos ensina com a concisão e a sabedoria do maior mestre e Doutor da doutrina e do método de pensamento da Igreja Católica:
“Tão maravilhosa conversão do mundo para a fé cristã é de tal modo certíssimo indício dos sinais havidos no passado, que eles não precisaram ser reiterados no futuro, visto que os seus efeitos os evidenciavam.

“Seria realmente o maior dos sinais miraculosos se o mundo tivesse sido induzido, sem aqueles maravilhosos sinais, por homens rudes e vulgares, a crer em verdades tão elevadas, a realizar coisas tão difíceis e a desprezar bens tão valiosos.

“Mas ainda: em nossos dias Deus, por meio dos seus santos, não cessa de operar milagres para confirmação da fé.

“No entanto, os iniciadores de seitas errôneas seguiram caminho oposto, como se tornou patente em Maomé (o fundador do Islã):

Militantes do ISIL no Iraque
Militantes do ISIL no Iraque
“a) Ele (Maomé) seduziu os povos com promessas referentes aos desejos carnais, excitados que são pela concupiscência.

“b) Formulou também preceitos conformes àquelas promessas, relaxando, desse modo, as rédeas que seguram os desejos da carne.

“c) Além disso, não apresentou testemunhos da verdade, senão aqueles que facilmente podem ser conhecidos pela razão natural de qualquer medíocre ilustrado. Além disso, introduziu, em verdades que tinha ensinado, fábulas e doutrinas falsas.

“d) Também não apresentou sinais sobrenaturais. Ora, só mediante estes há conveniente testemunho da inspiração divina, enquanto uma ação visível, que não pode ser senão divina, mostra que o mestre da verdade está inspirado de modo invisível.

“Mas Maomé manifestou ter sido enviado pelo poder das armas, que também são sinais dos ladrões e dos tiranos.

“e) Ademais, desde o início, homens sábios, versados em coisas divinas e humanas, nele não acreditaram.

Chefe do Boko Haram e sequazes na Nigéria
Chefe do Boko Haram e sequazes na Nigéria
Nele, porém, acreditaram homens que, animalizados no deserto, eram totalmente ignorantes da doutrina divina. No entanto, foi a multidão de tais homens que obrigou os outros a obedecerem, pela violência das armas, a uma lei.

“f) Finalmente, nenhum dos oráculos dos profetas que o antecederam dele deu testemunho, visto que ele deturpou com fabulosas narrativas quase todos os fatos do Antigo e do Novo Testamento.

“Tudo isso pode ser verificado ao se estudar a sua lei. Já também por isso, e de caso sagazmente pensado, não deixou para leitura de seus seguidores os livros do Antigo Testamento, para que não o acusassem de impostura.

“g) Fica assim comprovado que os que lhe dão fé à palavra creem levianamente”.

(Autor: São Tomás de Aquino. Suma contra los Gentiles. Livro I, Capítulo VI, Club de Lectores, Buenos Aies, 1951, 321. p.76 e ss.).


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segunda-feira, 11 de agosto de 2025

O martírio de Reinaldo e dos cavaleiros cristãos em Antioquia (1098)

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
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O Pe. Peter Tudebode, testemunha ocular do fato, deixou escrito que durante o cerco de Antioquia na I Cruzada, precisamente o dia 3 de abril de 1098, os muçulmanos conduziram ao topo das muralhas da cidade o nobre cavaleiro Reinaldo Porchet [também lembrado como Reynaud Porquet], que eles tinham acabado de prender numa emboscada.

Daquela ‘tribuna’, ele deveria perguntar aos peregrinos cristãos quanto eles pagariam pela sua libertação a fim de impedir que os turcos lhe cortassem a cabeça.

Segundo descreve o livro de Yvonne Friedman “Choques entre inimigos: Captura e no Reino Latino de Jerusalém” (“Encounter Between Enemies: Captivity and Ransom in the Latin Kingdom of Jerusalem”) mercadejar prisioneiros para obter resgate era uma prática frequente, quando se tratava de pessoas de boa condição.

Era, aliás, segundo o autor “um método diplomático para um encontro pacífico com o inimigo num interlúdio das batalhas”.

Do alto das muralhas – diz o relato do Pe. Peter – “Reinaldo se dirigiu aos líderes cristãos: ‘Meus senhores, pouco importa que eu morra, eu vos imploro que não pagueis resgate algum por mim e que perseverem na Fé de Cristo e na libertação do Santo Sepulcro e que Deus esteja convosco para sempre”.

‘Vós trucidastes todos os líderes e os mais valorosos homens de Antioquia, especialmente 12 emires e 1.500 nobres, não tendo ficado alguém capaz de vos dar batalha ou para defender a cidade’.

Os turcos então perguntaram ao intérprete o que Reinaldo havia falado, ao que ele replicou:

– “Nada de bom relativo a vós foi dito”.

E o emir Yaghi Siyan imediatamente ordenou fazê-lo descer e se dirigiu a ele através de intérprete:

– “Reinaldo, queres gozar a vida honradamente conosco?”

Reinaldo replicou:

– “Como é que se pode viver honradamente convosco sem pecar?”

O emir respondeu:

– “Renega teu Deus, a quem tu cultuas e em quem acreditas, e aceita Maomé e os nossos outros deuses. Se fizeres isso, nós te daremos tudo o que desejares: ouro, cavalos, mulas e muitas outras coisas aprazíveis que tu desejes, assim como mulheres e escravos, e nós te enriqueceremos com grandes posses de terra”.

Reinaldo respondeu ao emir: “Dai-me um pouco de tempo para pensar”, ao que o emir concordou agradado.

Reinaldo juntou as mãos para rezar de joelhos voltado para o Oriente. Ele implorou humildemente a Deus para que Ele viesse em sua ajuda e conduzisse a sua alma com dignidade ao seio de Abraão.

Ao ver Reinaldo rezando, o emir chamou o intérprete e quis saber:

– “Qual foi a resposta de Reinaldo?”

O intérprete disse:

– “Ele recusa completamente teu deus. Ele também recusa todos os bens terrenos e todos os teus outros deuses”.

Então o emir, numa explosão de ódio porque não conseguia fazê-lo apostatar, mandou que todos os peregrinos cristãos cativos em Antioquia fossem conduzidos até a sua presença com as mãos amarradas nas costas.

Quando todos estavam diante dele, ordenou que lhes tirassem as roupas e que ficassem em pé em volta das roupas.

Depois mandou vir palha, lenha e feno e empilhar ao seu redor, e, finalmente, ordenou aos verdadeiros inimigos de Deus que ateassem fogo.

Os cristãos, cavaleiros de Cristo, elevaram suas orações em altas vozes que chegaram até Deus no Céu, por cujo amor suas carnes e ossos estavam sendo queimados.

Todos conquistaram a graça do martírio naquele dia. Subiram ao Paraíso revestidos de túnicas brancas até a presença do Senhor, por quem eles haviam padecido tão lealmente na Terra Santa de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Quem deve ser dada toda a honra e toda a glória agora e pelos séculos dos séculos. Amém”.



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