segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Pe. Boulad SJ: o Alcorão manda “Mate os não crentes em qualquer lugar que os encontre” (2:191).

Pe. Henrique Boulad S.J., ex-Provincial dos Jesuítas no Egito:  “Todas as tentativas para reformar o Islã fracassaram tragicamente”
Pe. Henrique Boulad S.J., ex-Provincial dos Jesuítas no Egito:
“Todas as tentativas para moderar o Islã fracassaram tragicamente”
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Apesar de todas as evidências em contrário, há muitos que tentam separar o Islã do terrorismo feito em seu nome.

Entre os que assim agem estão infelizmente inúmeros eclesiásticos, entre os quais se destaca o próprio Papa Francisco.

Para estranheza dos católicos, em seu empenho para que o Ocidente aceite sem distinção os imigrantes, o Sumo Pontífice não leva em conta o perigo que a entrada maciça de muçulmanos na Europa representa para a Fé e a Civilização Cristã.

Por outro lado, chegou a declarar que o terrorismo muçulmano em si não existe.

E em sua viagem ao Egito, após o massacre perpetrado pelo Estado Islâmico contra duas igrejas coptas no Domingo de Páscoa, ele pouco fez para confortar os cristãos inocentes, mas esmerou-se em reforçar os laços com os líderes islâmicos.

Gregório III Laham, antigo Patriarca dos Greco-Melquitas e influente líder dos católicos no Oriente até recentemente, segue o seu exemplo.

Para surpresa geral, ele declarou: ”A Igreja Católica Greco-Melquita é a Igreja do Islã.”

E acrescentou que os ataques do Jihad contra cristãos do Oriente Médio eram ”uma conspiração sionista contra o Islã”.



Por isso mesmo é muito oportuna a entrevista concedida pelo Pe. Henrique Boulad ao “National Catholic Register” em 10 de junho sobre o Islã.

De nacionalidade egípcia, o Pe. Boulad foi Provincial dos Jesuítas desse país e diretor do Centro Cultural Jesuíta em Alexandria.

Ele cita em sua entrevista alguns dos trechos nos quais o Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, ordena como eles devem agir em relação aos cristãos, denominados de “infiéis”:

“Mate os não crentes em qualquer lugar que os encontre” (Alcorão, 2:191).

Alcorão publicado pelo rei Fahd da Arábia Saudita em 2004
Alcorão publicado pelo rei Fahd da Arábia Saudita em 2004

“Faça guerra aos infiéis que vivem em suas cercanias” (Id. 9:5).

“Qualquer outra religião que não seja o Islã é inaceitável” (Id. 3:85).

“Mutile e crucifique os infiéis que criticarem o Islã” (Id. 5:33).

“Puna os descrentes com roupas de fogo, cordas com ganchos de ferro, água fervente, derreta suas peles e estômagos” (Id. 22:19).

“Os muçulmanos não devem ter infiéis como amigos” (Id 3:28).

“Aterrorize e decapite aqueles que creem em outras escrituras que não o Alcorão” (Id. 8:12).

Respondendo a uma pergunta sobre a possibilidade de uma genuína reforma do Islã e de um verdadeiro diálogo com ele, o Pe. Boulad foi taxativo:

“Todas as tentativas feitas por muçulmanos mais abertos para reformar o Islã fracassaram tragicamente até agora, e eu duvido que um ‘Islã reformado’ permaneça ‘Islã’”. Segundo ele, nos últimos dois séculos houve várias tentativas frustradas para reformá-lo.

A posição do erudito Jesuíta não é isolada, mas compartilhada por inúmeros especialistas, entre eles o também o egípcio e jesuíta Pe. Samir Kallil Samir, por sinal seu parente.

Por outro lado, os fatos recentes de terrorismo e intolerância do Islã, na Europa e Oriente Médio, comprovam o que os verdadeiros especialistas sobre ele não deixam de afirmar. ;


(Autor: Plinio Maria Solimeo, IPCO).






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