Batalha de Parkany, Martino Altomonta (1657-1745), Lviv National Art Gallery, Ucrânia. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Após a vitória católica em Viena, em 1683, prosseguiram as batalhas da Santa Liga contra o invasor muçulmano. Áustria, Polônia e Veneza uniram-se, sob as bênçãos do Papa, para reconquistar os territórios dominados pelos turcos.
Vimos em post anterior como se frustrou — graças à ação da Santa Liga convocada pelo Papa — a tentativa muçulmana de conquistar Viena. Confira: A vitória heroica e quase miraculosa quando tudo parecia perdido
Esta não havia sido a primeira investida dos turcos visando destruir a Cristandade.
Fazia-se então necessária uma reação católica à altura daquela ameaça, não só para barrá-los na Áustria, mas para reconquistar os reinos católicos que padeciam sob jugo otomano.
Essa reação ao ataque muçulmano era tanto do desejo do Papa quanto do rei polonês João Sobieski, que de boa vontade se teria precipitado sobre a importante cidade de Buda, onde Kara Mustafá, derrotado, reunira suas tropas fugitivas.
Em 17 de setembro de 1683, por sua própria iniciativa, o soberano polonês tomou o caminho da Hungria.