terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Sínodo chorou índios “exterminados” e ignorou os cristãos deveras massacrados

Chão da igreja copa de São Jorge encharcado de sangue cristão, Tant, Egito. Para eles não há Sínodo, escreve Meotti
Chão da igreja copa de São Jorge encharcado de sangue cristão, Tant, Egito.
Para eles não há Sínodo, escreve Meotti
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O Sínodo Pan-Amazônico de Roma tratou entre outras coisas, da “ameaça à vida”, da “inculturação e interculturalidade”, da destruição “extrativista” e dos “povos autóctones” ameaçados na sua cultura e até supervivência.

Mas, simultaneamente, grandes grupos de “povos autóctones” estavam tendo sua vida “ameaçada” de modo furioso e se defrontavam com a “destruição existencial física” sem que o Sínodo mostrasse interesse, denunciou Giulio Meotti, editor cultural do diário italiano “Il Foglio”.

Quem eram esses grupos e minorias vitimados?

São, nada mais e nada menos, como é bem conhecido, os cristãos perseguidos!

E o Vaticano não lhes dedica Sínodo algum.

“Mandaram-no negar Cristo, ao recusar deceparam sua mão direita, ao recusar novamente, deceparam o cotovelo.

“Firme na recusa, foi baleado na testa e no peito”: assim foi martirizado o pai do cristão nigeriano Enoch Yeohanna, em 2014.

Quem se importou em Roma, nos governos ou nas instituições internacionais?

Esse é um dos muitos exemplos que apresenta Meotti.

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

A Primeira Comunhão de Vivien no campo de batalha e morte


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Todo o poema “La Chanson de Guillaume” gira em torno de uma batalha desenvolvida por Guilherme do Nariz Curvo contra os sarracenos de Deramé, na planície de Larchamp.

Vivien atira-se à luta acompanhado de seu primo Girart. A batalha é calorosa e os franceses são dizimados. Ao cair da tarde, Vivien envia Girart a pedir ajuda a Guilherme.

O conde Vivien perdeu 10 homens, dos 20 que lhe restavam. Os outros perguntaram:

— Que faremos na batalha, amigos?

Disse Vivien:

— Em nome de Deus, senhores, escutai-me. Enviei Girart levando uma mensagem. Hoje mesmo vereis Guilherme ou Luís, o piedoso. Com um ou outro venceremos os árabes.

— Avante, pois, valoroso marquês — responderam eles.

E ei-los que marcham contra o inimigo.