A simples cruz helvética no centro, símbolo nacional, foi interpretada como ofensa aos imigrantes islâmicos. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Na escola de Emmen, no cantão suíço de Luzerna, os alunos foram convocados a embelezar alguns muros da cidade. Aliás, mais de 1.000 habitantes da localidade participaram de iniciativas semelhantes nos últimos sete anos.
O plano foi tocado pela associação Emmenfarbig (Emmen em cores), dirigida por Peter Jans, e previa que as crianças pintariam instrumentos de música num muro.
“Mas algumas crianças tiveram a ideia de pintar a bandeira nacional com um corno musical dos Alpes”, explicou Peter Jans aos periódicos, informou o jornal de Genebra “La Tribune de Genève”.
A iniciativa infantil foi o início da tempestade. A direção da escola entrou em pânico, pois não queria ferir a sensibilidade dos imigrantes, e decidiu proibir o feito dos alunos.
Peter Jans recebeu a ordem de apagar a bandeira nacional pintada no muro. Ele então pediu uma orientação à câmara de vereadores da cidadezinha e um esclarecimento sobre se poderia pintar a bandeira suíça no futuro.