Prefeitura de Hamburgo confisca moradia de alemães para 'acolher' invasores |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A prefeitura de Hamburgo, a segunda maior cidade da Alemanha, começou a confiscar moradias particulares como parte do esforço para instalar mais de dois milhões de migrantes.
Esses ingressaram no país nos últimos anos em decorrência das decisões da chanceler Angela Merkel, escreveu Soeren Kern, colaborador sênior do Gatestone Institute de Nova Iorque.
As apreensões veem acontecendo desde o final de 2015. De início foram imóveis comerciais. Mas não bastou: a invasão é grande. Então, a prefeitura passou a expropriar residências propriedade de cidadãos comuns.
Em uma medida sem precedentes, fora confiscadas seis moradias no distrito de Hamm, perto do centro da cidade. As autoridades municipais passaram a alugá-las a inquilinos escolhidos por elas.
A porta-voz do distrito Sorina Weiland salientou que todos os custos das reformas necessárias serão cobrados do proprietário daquelas moradias.
A expropriação se apoia na Lei de Proteção da Habitação de Hamburgo de 1982 modificada pelo governo socialista da cidade para forçar as atuais confiscações.
O confisco é disfarçado de arrendamento forçado para pressionar os proprietários de outras residências vazias na cidade. Em Hamburgo – que tem 700.000 unidades para aluguel –entre 1.000 e 5.000 (menos de 1%) estão vagas.
Os Partidos Socialista e Verde montaram um “disque denúncia” onde qualquer um pode delatar a existência de propriedades sem uso. Ativistas comuno-ambientalistas criaram o site Leerstandsmelder (Informador de Moradias Desocupadas) para detectar imóveis desocupados nas cidades alemãs.
Assim, o Terror verde-vermelho se abateu sobre os proprietários, com o Islã como grande beneficiário.
Um estudo de 2012 – bem antes de a crise migratória atingir proporções assustadoras – previu que por volta de 2017, Hamburgo teria um déficit de pelo menos 50.000 imóveis para aluguel.
Então, no mesmo ano a prefeitura socialista de Hamburgo apresentou um plano para criar 6.000 novas unidades residenciais por ano, que nunca cumpriu.
Amparados pelas autoridades socialistas e verdes os recém chegados vão afastando os alemães originais |
Como os donos não se abaixavam, a prefeitura socialista-ambientalista lhes tirava suas propriedades para resolver a crise imobiliária que ela mesma tinha forjado.
Em 1º de outubro de 2015 o Parlamento da cidade aprovou nova lei de confiscos para abrigar migrantes que estariam arribando no ritmo de 400 por dia.
“Estamos fazendo de tudo para que os refugiados não fiquem desabrigados no próximo inverno. Por essa razão precisamos fazer uso de propriedades comerciais vazias”, sofismou cinicamente o senador Till Steffen do Partido Verde.
Para muitos os confiscos cheiram a comunismo. “É uma agressão massiva aos direitos de propriedade dos cidadãos de Hamburgo. É uma expropriação executada pelo Estado”, explicou André Trepoll, da União Democrata Cristã (CDU).
Expropriações semelhantes foram propostas em Berlim, capital alemã, mas foram consideradas inconstitucionais.
O líder do Partido Liberal Democrata (FDP) em Berlim, Sebastian Czaja, alertou:
“Os planos do Senado de Berlim para requisitar propriedades residenciais e comerciais para acomodar refugiados sem o consentimento do proprietário é uma flagrante violação da Constituição.
“A tentativa do Senado de minar o direito constitucional à propriedade e à inviolabilidade do lar deve ser incondicionalmente rejeitada".
De momento, os planos confiscatórios berlinenses parecem abandonados.
Gunnar Schupelius, um colunista do jornal BZ de Berlim, escreveu: “Achei que fosse só uma piada, depois um mal-entendido, porque a Lei Fundamental, Artigo 13, estabelece: ‘o lar é inviolável’.
“De modo que saí em busca da origem do relato e consegui encontrá-lo.
“A proposta é clara: a polícia poderá entrar em propriedades privadas sem ordem judicial para averiguar a possibilidade delas se tornarem abrigo para refugiados se eles estiverem ameaçados de ficarem sem moradia.
“Isso será permitido sem o consentimento do proprietário. E não é só a polícia que deveria ter tal autorização, mas também as agências reguladoras”.
Sem o consentimento do proprietário, a prefeitura instalará estrangeiros nas casas de alemães |
Ainda não está claro porque ninguém questionou a constitucionalidade da lei de expropriação de Hamburgo.
Enquanto isso, alemães se perguntam o que lhes espera: as autoridades limitarão o máximo de espaço vital por pessoa e forçarão aqueles com apartamentos espaçosos a compartilhá-los com estranhos?
Isso já aconteceu na era soviética, está acontecendo em Cuba, e socialistas e ambientalistas radicais admiram essas experiências excogitadas para extinguir a propriedade privada.
Poderão até alegar de má fé que assim ajudam a combater o “aquecimento global” e nas igrejas a pastoral de “acolhida misericordiosa” dará falsa justificação religiosa a um dos maiores crimes socialistas da história alemã.
Em benefício dos islâmicos que ocupam como invasores o território que lhes é entregue!
GLÓRIA CASTELOS CATEDRAIS ORAÇÕES HEROIS CONTOS CIDADE SIMBOLOS
É o fim dos tempos. Esta me lembrando um filme em exibição...
ResponderExcluirA matéria é aterrorizante, mas vale lembrar que nosso santo padre é quem mais pede acolhida aos imigrantes e refugiados. O que facilmente associa Angela Merkel a uma ferrenha guerreira dos clamores diários do Papa Francisco! Reflitam...
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