segunda-feira, 19 de junho de 2017

Costumes de cavaleiro, cruzado e monge

Túmulo de um cavaleiro templário na igreja do Templo em Londres
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Numerosos guerreiros, para serem mais garantidamente admitidos na bem-aventurada morada, tomam a precaução de vestirem, antes de morrer, hábitos de Monge, com o qual serão enterrados.

Vendo-os aparecer em tais vestes, S. Pedro não ousará fechar-lhes as portas.

Esse uso praticado pela Cavalaria continuou até o fim do século XIV. Em algumas abadias haviam Monges especialmente designados para vestir os cavaleiros que exprimissem tal desejo.

Se o Cavaleiro morresse em uma batalha, depositava-se sobre a tumba sua bandeira, seu estandarte e o pequeno estandarte de seu elmo. Se ele não tivesse morrido em batalha, era permitido colocar-se apenas duas destas insígnias.

Savanes, em seu “Tratado sobre a Espada Francesa”, fala do costume de se levar a uma igreja as armas do Cavaleiro morto, para serem conservadas no tesouro do templo.

A espada de Santa Joana D’Arc encontra-se na igreja de Santa Catarina de Fierbois. A Santa guerreira considerava um verdadeiro dom celeste a espada que recebera.


(Fonte: Funck Brentano, « Féodalité et Chevalerie »)


segunda-feira, 12 de junho de 2017

As igrejas italianas se esvaziam e os invasores islâmicos penetram

Missa suspensa por falta de fiéis em Veneza.
Missa suspensa por falta de fiéis em Veneza.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Em artigo para o site La Nuova Bussola Quotidiana, o sacerdote italiano Pe. Claudio Crescimanno reproduziu um expressivo cartaz afixado na porta principal da igreja de São Erasmo, numa das ilhas da laguna de Venécia.

O cartaz estava algo envelhecido e ninguém tinha se preocupado em removê-lo, sobretudo se fosse uma provocação.

Ele dizia: “A missa foi suspensa por falta de fiéis”. E acrescentava que, a pedido, o Pe. Mário estava disponível para outros atendimentos.

O sacerdote se perguntou em quantas outras igrejas da Itália se poderia afixar um cartaz análogo.

E respondeu: em muitas, muitíssimas, infelizmente, como todos sabem.

Este é um processo de descristianização iniciado há cerca de quarenta anos.