Pe. Henrique Boulad S.J., ex-Provincial dos Jesuítas no Egito: “Todas as tentativas para moderar o Islã fracassaram tragicamente” |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Apesar de todas as evidências em contrário, há muitos que tentam separar o Islã do terrorismo feito em seu nome.
Entre os que assim agem estão infelizmente inúmeros eclesiásticos, entre os quais se destaca o próprio Papa Francisco.
Para estranheza dos católicos, em seu empenho para que o Ocidente aceite sem distinção os imigrantes, o Sumo Pontífice não leva em conta o perigo que a entrada maciça de muçulmanos na Europa representa para a Fé e a Civilização Cristã.
Por outro lado, chegou a declarar que o terrorismo muçulmano em si não existe.
E em sua viagem ao Egito, após o massacre perpetrado pelo Estado Islâmico contra duas igrejas coptas no Domingo de Páscoa, ele pouco fez para confortar os cristãos inocentes, mas esmerou-se em reforçar os laços com os líderes islâmicos.
Gregório III Laham, antigo Patriarca dos Greco-Melquitas e influente líder dos católicos no Oriente até recentemente, segue o seu exemplo.
Para surpresa geral, ele declarou: ”A Igreja Católica Greco-Melquita é a Igreja do Islã.”
E acrescentou que os ataques do Jihad contra cristãos do Oriente Médio eram ”uma conspiração sionista contra o Islã”.
Por isso mesmo é muito oportuna a entrevista concedida pelo Pe. Henrique Boulad ao “National Catholic Register” em 10 de junho sobre o Islã.
De nacionalidade egípcia, o Pe. Boulad foi Provincial dos Jesuítas desse país e diretor do Centro Cultural Jesuíta em Alexandria.
Ele cita em sua entrevista alguns dos trechos nos quais o Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, ordena como eles devem agir em relação aos cristãos, denominados de “infiéis”:
“Mate os não crentes em qualquer lugar que os encontre” (Alcorão, 2:191).
Alcorão publicado pelo rei Fahd da Arábia Saudita em 2004
“Faça guerra aos infiéis que vivem em suas cercanias” (Id. 9:5).
“Qualquer outra religião que não seja o Islã é inaceitável” (Id. 3:85).
“Mutile e crucifique os infiéis que criticarem o Islã” (Id. 5:33).
“Puna os descrentes com roupas de fogo, cordas com ganchos de ferro, água fervente, derreta suas peles e estômagos” (Id. 22:19).
“Os muçulmanos não devem ter infiéis como amigos” (Id 3:28).
“Aterrorize e decapite aqueles que creem em outras escrituras que não o Alcorão” (Id. 8:12).
Respondendo a uma pergunta sobre a possibilidade de uma genuína reforma do Islã e de um verdadeiro diálogo com ele, o Pe. Boulad foi taxativo:
“Todas as tentativas feitas por muçulmanos mais abertos para reformar o Islã fracassaram tragicamente até agora, e eu duvido que um ‘Islã reformado’ permaneça ‘Islã’”. Segundo ele, nos últimos dois séculos houve várias tentativas frustradas para reformá-lo.
A posição do erudito Jesuíta não é isolada, mas compartilhada por inúmeros especialistas, entre eles o também o egípcio e jesuíta Pe. Samir Kallil Samir, por sinal seu parente.
Por outro lado, os fatos recentes de terrorismo e intolerância do Islã, na Europa e Oriente Médio, comprovam o que os verdadeiros especialistas sobre ele não deixam de afirmar. ;
(Autor: Plinio Maria Solimeo, IPCO).
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