São Lourenço de Brindisi enfrenta cimitarra com a Cruz. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A respeito de São Lourenço de Brindisi (1559-1619) diz o Pe. René François Rohrbacher (1789 – 1856) na sua célebre obra “História Universal da Igreja Católica” o seguinte relativo à reconquista da cidade húngara de Székesfehérvár (Alba Regalis) em 1601:
“O imperador Rodolfo II, conhecendo a habilidade do padre Lourenço, empregou-o num trabalho bem difícil. Maomé III, tendo avançado em direção ao Danúbio, anunciava o projeto de invadir a Hungria.”
Rodolfo dizia de Maomé III que este queria penetrar através do Danúbio e da Hungria e da Áustria até a Itália. E que os cavalos de seu exército comessem no altar de São Pedro como se fosse uma manjedoura.
“Rodolfo organizou um exército e convidou todos os príncipes da Alemanha, tanto católicos quanto protestantes, para unirem-se a ele em defesa da Cristandade.
“Mas, temendo que seu convite não fosse bastante eficaz, enviou-lhes o Padre Lourenço. O sucesso do piedoso Capuchinho foi completo. Todos os socorros pedidos foram enviados rapidamente e o arquiduque Matias foi escolhido como generalíssimo do exército cristão.
“Mas não devia terminar aí a missão do bem-aventurado Lourenço. O Senhor lhe reservava um triunfo de outro gênero.