terça-feira, 29 de agosto de 2023

São Francisco Xavier sobre os muçulmanos: peste grosseira e escravizadora que vive na ignorância de seus dogmas

São Francisco Xavier, igreja do Gesù, Roma
São Francisco Xavier, igreja do Gesù, Roma
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Excerto de carta de São Francisco Xavier SJ, aos padres e irmãos da Companhia de Jesus em Roma.

 Ela foi escrita em Amboine (também Amboina ou Ambon), nas Ilhas Molucas, no dia 10 de maio de 1576.

A Carta é a nº 58 do epistolário do apóstolo da Índia, Japão e China.

As Ilhas Molucas hoje fazem parte da Indonésia.


9. Sobre as Molucas, é um arquipélago considerável, quer dizer, um país constituído por um número infinito de pequenas ilhas; mas não é certo que elas não se liguem ao continene por algum lado.

Todas essas ilhas são muito povoadas. Seria fácil reuni-las sob o império da Cruz, se houvesse misionários e se nossa Sociedade pudesse instalar uma casa.

É por isso que eu consagraria todos meus esforços para obter uma fundação nesta extremidade do mundo; eu vejo desde já a perspectiva da expansão de suas conquistas.

10. Em Amboine, de onde vos escrevo, os pagãos são bem mais numerosos que os maometanos e têm horror deles, porque os obrigam a usar o turbante, ou os reduzem à escravidão.

Pois a maioria dos idólatras sente um horror igual pelo nome de Maomé e da escravidão; e se tivessem missionários, eles entrariam sem esforço no rebanho de Jesus Cristo, cuja doutrina lhes causa infinitamente menos repugnância que a do pretenso profeta. . .

Relicário com um dos braços de São Francisco Xavier, igreja do Gesù, Roma
Relicário com um dos braços de São Francisco Xavier,
igreja do Gesù, Roma.
Há setenta anos que essa peste maometana veio infeccionar esta ilha; antes, todo o país era pagão. É de Meca, cidade da Arábia onde se conserva a execrável carcaça de Maomé, que saíram esses cádis ou sacerdotes muçulmanos, que vieram aportar nestas regiões sua infame doutrina e perverter a multidão.

Esses sarracenos, conquistadores sobre as ruínas da idolatria, são grosseiros, vivem numa ignorância completa dos dogmas do islamismo, do qual só fazem uma profissão exterior; é com base na própria ignorância deles que eu deposito minhas esperanças de atraí-los ao rebanho da Igreja.

11. Das demais coisas, eu vos daria maiores detalhes, para que, participando de minha preocupação, vós concebais, do mesmo modo que eu, toda a tristeza que dá a um cristão a perda diária de tantas almas.

Ah! que aqueles que aspiram a vir em nosso socorro não hesitem e não duvidem, ainda que não sejam profundamente versados nas belas letras e nas belas artes!

Eles saberão que já estão suficientemente penetrados delas vindo aqui pela causa de Jesus Cristo, pois só terão que tratar com homens pouco instruídos, para os quais é inútil fazer uma demonstração de ciência e espírito.

Se cada ano este país visse chegar somente doze homens, o islamismo seria destruído dos pés à cabeça, e a Cruz reinaria nestas regiões; crimes abomináveis dos quais a ignorância é a única causa não sujariam mais esta nação; não se veria mais entre os habitantes desta ilha crueldades, barbáries, perfídias de arrepiar. (…)

(Apud “Cartas de S. Francisco Xavier, Apóstolo das Índias e do Japão, traduzidas da edição latina de Bolonha de 1795” par A.M.F***, Editor T. I, Paris-Lyon, 1828, Carta LVIII, p. 234 e ss.)



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terça-feira, 15 de agosto de 2023

Papa Celestino III: é louvável tomar armas contra os fautores do mal

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Celestino, Bispo, servo dos servos de Deus. Ao caríssimo filho em Cristo, o Rei de Portugal, saudação e bênção apostólica.

Como pelos sagrados cânones seja cominada igual pena aos autores e aos fautores do mal, e não seja menor desprezo impugnarem a fé católica os que se têm por cristãos, porque seria se a deixassem, ou a perseguissem e adotassem a superstição dos bárbaros, pareceu-nos que não deveríamos faltar com o favor apostólico à petição que fazeis.

Que a vós e a todos os que fizerem guerra ao Rei de Leão sejam concedidas as mesmas indulgências que a Santa Sé Apostólica tem outorgado aos que militam contra os infiéis e defendem a Cristandade de Espanha.

Porquanto ele tem tomado à sua conta a defesa dos mesmos infiéis, e em companhia dos mouros luta contra os cristãos.

Nós, respeitando vossa real petição e concedendo pelo teor da presente, a vós e a todos os que fizerem guerra ao dito Rei enquanto permanecer em sua pertinácia, as graças que são concedidas aos que passam à guerra de Jerusalém.

Ordenamos mais, que todas as terras que vós ou outros quaisquer ganhardes àquele Rei enquanto for contumaz, fiquem livremente a quem as ocupar, sem mais se devolverem ao senhorio do mesmo Rei.

Portanto, a nenhuma pessoa seja lícito infringir ou contrariar temerariamente esta bula de indulgência.

E se alguém se atrever a fazê-lo, saiba que há de incorrer na indignação de Deus todo poderoso e dos bem-aventurados S. Pedro e S. Paulo, seus Apóstolos.

(Bula dirigida pelo Santo Padre Celestino III a D. Sancho I de Portugal, a respeito de D. Afonso XII de Leão, em 10 de abril de 1197)




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terça-feira, 1 de agosto de 2023

O Islã é a religião cruel da espada, escancara jesuíta egípcio

Imagem de Cristo salpicada de sangue de vítimas cristãs no Egito.
Imagem de Cristo salpicada de sangue de vítimas cristãs no Egito.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Pregadores de um incompreensível e falso ecumenismo continuam a martelar que “o islã é uma religião de paz” sem olhar para os cadáveres dos cristãos massacrados por ordens de Maomé, bem registradas em seu único livro religioso, o Alcorão.

Em dioceses e templos católicos está proibidíssimo falar de “guerra de religião” ou de “terrorismo islâmico”, ainda quando na mesquita vizinha o pregador conclame a exterminar os cristãos em nome de Alá.

Em 2014, na histórica revista dos jesuítas italianos La Civiltà Cattolica – conta o vaticanista Sandro Magister –, o Pe. Luciano Larivera deixou-se levar pela realidade.

Eis o que ele escreveu num editorial sobre a ala mais extremista do Islã: “A guerra deles é de religião e de aniquilação. Instrumentaliza o poder da religião, e não vice-versa”.

Isso foi suficiente para que o referido sacerdote fosse catapultado da revista pelo seu diretor, Pe. Antonio Spadaro S.J., muito próximo do Papa Francisco.

O mantra salpicado de sangue “Islã religião de paz” voltou a ser ouvido durante a viagem do Papa Francisco ao Cairo. A visita fora precedida por horríveis massacres de cristãos que rezavam em suas igrejas.

Na véspera da viagem, o padre jesuíta Henri Boulad, concedeu no dia 13 de abril, Quinta-feira Santa, uma entrevista ao jornal L’Osservatore Romano, pertencente ao Vaticano.

O religioso é egípcio, tem 86 anos e é descendente de uma família católica de rito melquita que conseguiu fugir dos massacres na Síria no longínquo ano de 1860.

A entrevista foi reproduzida pelo vaticanista Sandro Magister em seu blog.

Como o Pe. Boulad fora reitor do Colégio dos Jesuítas no Cairo, o jornal vaticano aproveitou esse antecedente para lhe pedir exemplos concretos sobre o convívio entre muçulmanos e cristãos.

Padre Henri Boulad SJ: “As três quartas partes do Corão são um apelo à guerra, à violência e à luta contra os cristãos”
Padre Henri Boulad SJ: “As três quartas partes do Corão
são um apelo à guerra, à violência e à luta contra os cristãos”
O sacerdote chamou então o jornalista à realidade:

“Mas de qual Islã estamos falando? No Corão há versículos escritos em Meca onde Maomé fala de amor, que judeus e cristãos são amigos dele. (...)

“Mas, em Medina, Maomé mudou: de chefe espiritual passou a chefe militar e político.

As três quartas partes do Corão foram escritas em Medina e são um apelo à guerra, à violência e à luta contra os cristãos”, explicou o experimentado sacerdote.

Os doutores muçulmanos perceberam a contradição do Corão e nos séculos IX e X decidiram que os versículos belicosos de Medina revogavam os pacíficos da Meca.

E não só isso. Bibliotecas inteiras foram queimadas no Egito e na África do Norte para evitar que sobrassem edições com os versículos “heréticos”.

Por isso, “a religião muçulmana é uma religião da espada”, concluiu a resposta o Pe. Boulad.

Embebido do mantra “Islã religião de paz”, o jornalista voltou à carga citando genéricos e impessoais “observadores e analistas” que “falam de um Islã moderado”.

O velho sacerdote não temeu represálias e respondeu:

O islã moderado é uma heresia. A ideologia ensinada nos manuais escolares é radical. Todas as sextas-feiras [N.T.: dia santo da semana do Islã] as crianças têm que ouvir a pregação na mesquita.

“E é uma contínua incitação: quem deixa a religião muçulmana deve ser punido com a morte, não deve cumprimentar uma mulher ou um infiel.

“Pode ser que eles não pratiquem isso, mas os Irmãos Muçulmanos [movimento que anima os grupos extremistas] e os salafistas [rigoristas que apregoam a ‘guerra santa’ ou jihad] querem impor essa doutrina.

Atentado anti-católico no Egito.
Atentado anti-católico no Egito.
Os que têm o poder não são os muçulmanos que procuram adaptar-se à modernidade, mas os radicais, que aplicam uma interpretação literal do Corão e recusam qualquer diálogo”.

O jornalista vaticano insistiu no mantra, acenando que isso não podia ser assim porque vai contra antigos filósofos árabes como Avicenas ou Al-Ghazali.

Talvez o jornalista tenha percebido sua ignorância ouvindo a resposta do Pe. Boulad sobre o fracasso das tentativas de introduzir um pouco de racionalidade no Islã.

Pois o sacerdote explicou que o califa abássida El Maamoun – nascido em Bagdá em 786 e morto em Tarso no ano 833 – tentou uma reforma. Mas quem se lembra dele?

Prevaleceu o islã fechado e rigorista de Muhammad ibn Abd al-Wahhab.

A última tentativa de reforma havia sido feita pelo sheik Mahmoud Taha, do Sudão, que acabou enforcado em praça pública porque disse que os versículos pacíficos de Meca deveriam revogar os belicistas ferozes de Medina.

O "eu acuso!" do Pe. Henri Boulad SJ: “a religião muçulmana é uma religião da espada”
O "eu acuso!" do Pe. Henri Boulad SJ: “a religião muçulmana é uma religião da espada”
O jornalista procurou então fugir do assunto, perguntando sobre outros problemas do Egito atual.

O Pe. Boulad falou do crescimento do ateísmo nesse país, cuja religião oficial é o Islã e onde há mais de dois milhões de ateus porque muitos não suportam mais a religião da incitação à violência ou das execuções capitais.

Não querem mais saber do fanatismo do cerimonial islâmico, que é uma repetição mecânica de gestos e orações, explicou o sacerdote. A queda no ateísmo é algo inteiramente novo no Egito e no mundo árabe. Porque eles correm o risco de serem mortos.

É claro que uma entrevista como esta não teve eco na grande mídia brasileira ou mundial.

Mídia “livre e democrática” zelosa contra as “fake news” e defensora dos “direitos humanos”, mas que censura e distorce à vontade a informação.



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