Chão da igreja copa de São Jorge encharcado de sangue cristão, Tant, Egito. Para eles não há Sínodo, escreve Meotti |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O Sínodo Pan-Amazônico de Roma tratou entre outras coisas, da “ameaça à vida”, da “inculturação e interculturalidade”, da destruição “extrativista” e dos “povos autóctones” ameaçados na sua cultura e até supervivência.
Mas, simultaneamente, grandes grupos de “povos autóctones” estavam tendo sua vida “ameaçada” de modo furioso e se defrontavam com a “destruição existencial física” sem que o Sínodo mostrasse interesse, denunciou Giulio Meotti, editor cultural do diário italiano “Il Foglio”.
Quem eram esses grupos e minorias vitimados?
São, nada mais e nada menos, como é bem conhecido, os cristãos perseguidos!
E o Vaticano não lhes dedica Sínodo algum.
“Mandaram-no negar Cristo, ao recusar deceparam sua mão direita, ao recusar novamente, deceparam o cotovelo.
“Firme na recusa, foi baleado na testa e no peito”: assim foi martirizado o pai do cristão nigeriano Enoch Yeohanna, em 2014.
Quem se importou em Roma, nos governos ou nas instituições internacionais?
Esse é um dos muitos exemplos que apresenta Meotti.