terça-feira, 16 de agosto de 2022

Na Europa o Islã bane demográficamente a Cruz

“Sete passos até o Inferno” livro denuncia inercia das elites ante o banimento da cultura cristã pela islâmica. Foto em Paris
“Sete passos até o Inferno”: livro denuncia inércia das elites
ante o banimento da cultura cristã pela islâmica. Foto em Paris
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







“Sete passos até o Inferno” é o sugestivo título do novo livro em que Alain Chouet, ex nº 2 da DGSE, o poderoso serviço de contra-inteligência francês, acusa as elites europeias de displicência culpada diante da substituição da civilização outrora cristã pela islâmica, recenseou Giulio Meotti, editor cultural do diário Il Foglio, para o Gatestone Institute.

Chouet lembra que, quando proferia uma palestra anual em Molenbeek, subúrbio de Bruxelas, apresentou-se Philippe Moureaux, prefeito socialista da cidade e chefão do Partido Socialista da Bélgica, com dois imponentes guarda-costas trajando robes muçulmanos, de barbas e boinas brancas.

E diante de toda a plateia, o prefeito interrompeu a sessão acusando o palestrante de provir de um país – a França – que torturou muçulmanos na Argélia, se referindo a fatos de metade do século XX.

A atitude provocativa do procedimento, diz Chouet, é típica desde o final dos anos 1980, quando a esquerda europeia foi atrás do islamismo militante.

Em Molenbeek as novas mesquitas, escolas islâmicas privadas, clubes culturais e desportivos, generosamente subsidiados pela Arábia Saudita, recebem autorizações sem controle.

Na Noruega
Na Noruega
Dos 89 membros do Parlamento Regional de Bruxelas, 25 não têm procedência europeia.

Chouet acusa os líderes políticos europeu de se desinteressarem pela ascensão do Islã radical alegando 'correção política'.

O estrondoso salto da esquerda radical que postulava o candidato presidencial Jean-Luc Mélenchon, do partido “França Rebelde”, se deveu a que ele obteve 69% do voto muçulmano.

O filósofo francês Alain Finkielkraut entrevistado pela TV Europe 1 denunciou que seu país “está apostando na Grande Substituição” dos povos europeus pelos africanos, asiáticos e do Oriente Médio.

“A substituição demográfica da Europa é extremamente espetacular”, acrescentou. De fato, nos subúrbios e nas grandes cidades da França com alto índice de imigração o candidato da ultraesquerda obteve 60% dos votos nas eleições presidenciais de 2022.

Mélenchon participava das “marchas contra a islamofobia” e pressagiava: “em 2050, 50% da população francesa será mista”.

O editor cultural do diário Il Foglio denuncia uma inversão em que a demografia governa a democracia. A reviravolta adotou a linguagem progressista e dos símbolos da “cultura Woke”, para impor uma sociedade austera, intransigente e fundamentalista.

A “cultura Woke” finge ser “inclusiva”, mas exclui implacavelmente grupos inteiros com flagrante base racista em função da cor da pele visando os brancos cristãos, ou à etnia dos judeus, como manda o Corão.

A cultura Woke é o terreno ideal para a entrada formal do Islã político na Europa ostentando bem alto e agressivamente a bandeira racista, discriminatória e até criminosa.

A France Strategy, instituição autônoma que serve ao primeiro-ministro, mostrou que em 25 cidades da França porcentagem de jovens não europeus varia entre 70% a 79%, e mais de 70% deles residem em quatro cidades de Seine-Saint-Denis, periferia de Paris.

Em Montpellier, “há mais muçulmanos praticantes do que cristãos praticantes e, as igrejas não estão muito cheias e as mesquitas estão repletas”, noticiou o jornal Midi Libre.

Na Alemanha
Na Alemanha
Erwan Seznec, no livro “Nossos políticos e o Islã” diz que desde Denain a Perpignan, muitos políticos eleitos fornecem a seus eleitores muçulmanos casas, empregos e salas de oração em troca de votos.

Em Roubaix, cidade 40% muçulmana, Mélenchon obteve 50% dos votos. Na cidade alsaciana de Mulhouse, como modelo de Macron para conter o Islã político, Mélenchon obteve 36% dos votos.

Em Nîmes, de acordo com “Le Monde”, “a parcela de habitantes nascidos fora da Europa subiu de 7,3% para 16,3% entre 1990 e 2017”.

Na Alemanha, a MedienDienst Integration observou que 83 parlamentares do Bundestag, 11,3% são estrangeiros, com destaque para turcos e balcânicos... Os parlamentares sociais-democratas de origem imigrante passaram de 10% para 17% na última eleição.

O partido de ultraesquerda Die Linke tem o maior percentual de parlamentares de origem imigrante: 28,2%.

Em Westminster, Londres
Em Westminster, Londres
Herbert Brücker, chefe de pesquisa do Instituto Federal de Pesquisa de Emprego, salientou ao jornal alemão Die Welt: “atualmente, um quarto das pessoas que residem na Alemanha é de origem imigrante. Em 20 anos, será de pelo menos 35%, mas também poderá ultrapassar os 40%...

“O que presenciamos hoje nas grandes cidades será a normalidade futuramente em todo o país. Em uma cidade como Frankfurt, teremos entre 65% e 70% de habitantes de estrangeiros”.

Em cinco anos tornar-se-á na França o cenário da novela “Submissão” de Michel Houellebecq, onde um Irmão muçulmano “moderado” é eleito presidente?

“Hoje”, reflete o filósofo Alain Finkielkraut, “há 145 mesquitas em Seine-Saint-Denis em comparação com 117 igrejas”.

O futuro está invadindo pela porta demográfica dos fundos e assustadoramente.



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