Batalha de Viena: o Beato foi o líder espiritual da coalizão católica contra os turcos |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O cerco de Viena e a atuação política do admirável capuchinho
Na noite do dia 7 de julho, o Imperador foi obrigado a abandonar a cidade, para congregar as tropas aliadas mais a oeste. No dia 17, os turcos fecharam o cerco em torno da capital.
Setenta mil pessoas permaneciam em Viena, entre as quais 10 mil soldados. A defesa foi organizada com a ajuda das Corporações de Ofício e dos estudantes.
O famoso historiador von Pastor observa que “assim começava o mais preocupante de todos os cercos da História”. Se Viena fosse conquistada, toda a Europa ficaria ameaçada de cair sob o domínio muçulmano.
Mediante freqüentes cartas, o Imperador ia colocando o Padre Marco a par dos acontecimentos. De todos os lados recebia o frade apelos para que viesse ao teatro da batalha.
O Conde Felipe Guilherme, do Palatinado, escreveu-lhe: “Vossa vinda é absolutamente indispensável. Sem vossa presença estamos perdidos”. No início de setembro, chegou o Santo capuchinho à cidade de Linz.