Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A festa do Santíssimo Nome de Maria foi instituída pelo Bem-aventurado Papa Inocêncio XI em lembrança da insigne vitória contra os turcos em Viena, no século XVII.
Foi a famosa vitória de João Sobieski, rei da Polônia, obtida com ajudas milagrosas.
É comemorada o dia 12 de setembro.
Dom Guéranger no L’Anné Liturgique cita Santo Alberto Magno, professor de São Tomás de Aquino, sobre os vários sentidos do nome de Maria.
O nome de Maria, ensina Santo Alberto, o Grande, tem quatro sentidos.
Ele significa Iluminação, Estrela do Mar, Mar Amargo, Senhora.
A variedade de sentidos distintos no nome de Maria está ligada à peculiaridade da língua hebraica em que uma mesma palavra pode ter dois sentidos, ora afins, ora bastante diversos.
Enquanto iluminadora, Ela é a Virgem Imaculada.
A sombra do pecado jamais maculou o Santíssimo Nome de Maria.
A mulher revestida de Sol, aquela cuja gloriosa vida iluminou toda a Igreja, aquela enfim, que deu ao mundo a verdadeira luz, a luz da vida.
Nossa Senhora é a verdadeira luz.
A luz ilumina por natureza, é enquanto tal que Nossa Senhora recebeu o nome de Maria.
A vida dEla iluminou toda a Igreja Católica e, enfim,
Ela deu ao mundo a única luz verdadeira que é Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ela é a Virgem Imaculada, sem mancha, é uma alma luminosa, sem nenhuma forma de pecado.
Ela é a mulher revestida de Sol que São João viu como diz no Apocalipse, e cujos vestidos brilhavam como o Sol.
Ainda se pode dizer que Nossa Senhora para nós é uma luz no sentido especial da palavra, que é a esperança, nossa alegria, a solução para todos os casos.
Portanto, uma luz que brilha nas trevas e vence as trevas.
Enquanto Estrela do Mar, a liturgia saúda Nossa Senhora num hino tão poético que é o “Ave Maris Stella”.
A Estrela do Mar é a Estrela Polar, a mais brilhante, mais alta das estrelas.
Ela saúda-A com este belo nome na antífona do Advento no tempo do Natal: “Alma Redemptoris Mater”, ó doce Mãe do Redentor.
Igreja do Santíssimo Nome de Maria, Roma |
Isto lembra a perfeita devoção a Nossa Senhora ensinada por São Luís Grignion de Montfort.
Quer dizer, a da consagração à Mãe de Deus por meio de uma sagrada escravidão, em virtude da qual nós nos tornamos escravos de amor dEla.
Pronunciando o nome de Maria, Nosso Senhor e a Igreja saúdam Nossa Senhora como aquela que nos possui, e ao mesmo tempo é nossa Mãe.
Como aquela que nos ama particularmente porque somos escravos d’Ela por amor, e porque sendo escravos nos tornamos arqui-filhos dEla.
Este é o título mais grato para nós reverenciarmos Nossa Senhora para aqueles que se deram a Ela seguindo a fórmula da Consagração ditada por São Luís Grignion de Montfort.
No Nome Santíssimo Nome de Maria contido então, a idéia d’Ela enquanto Proprietária, Dona e a Senhora dos seus escravos de amor, que são seus arqui-filhos.
(Fonte: Plinio Corrêa de Oliveira, 12.9.66. Sem revisão do autor.)
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