Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Excerto 6º : O conde Olivier entrega sua alma a Deus
(continuação)
Enquanto Carlos Magno com o excército cruzado corre para salvar os cavaleiros, Olivier, o amigo íntimo de Rolando, perece.
Rolando faz o elogio fúnebre do herói, seu irmão de armas.
Clique para ouvir :
XI
Olivier sent que la mort moult l'angoisse.
Olivier sente que a morte muito o angustia,
O conde Olivier entrega sua alma a Deus, Canção de Roland |
Os dois olhos lhe giram na cabeça,
L'ouïe il pert et la vue est très toute.
E perde o ouvido e a vista inteiramente.
Descent à pied, à la terre se couche,
A pé, deita-se no solo.
D’une heure en autre, il réclame sa coulpe,
Uma e outra vez, ele confessa seus pecados,
Contre le ciel il a ses deux mains jointes,
E com as duas mãos juntas em direção ao Céu
S’il prie Dieu qui Paradis lui ouvre,
Ele pede a Deus lhe abra o Paraíso.
Et qu'il bénisse Charles et France la douce,
Que abençoe Carlos e a doce França,
Son compagnon Roland, entre tous hommes.
E seu amigo Roland sobre todos os homens.
Le coeur lui faut, son heaume s'y s’enfonce,
O coração falha, seu elmo cai sobre o rosto
Très tout le corps sur la terre retombe.
Todo o corpo volta a cair por terra,
Mort est le comte. Rien de lui ne démours.
O conde está morto. Nada dele resta.
XII
Le preux Roland le pleure et se doulouse
Rolando, o prócer, chora e se lamenta:
Jamais en terre n'ouïrez plus dolent homme!
Jamais sobre a terra se ouvirá homem com maior dor.
Continua em 7º : Só fica Rolando no campo de batalha
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