segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
São Francisco de Assis e o Direito da Cruzada. II ‒ o exemplo de São Francisco e o sultão ilustra o direito a se fazer Cruzadas
Nosso Senhor, quando esteve com os Apóstolos, disse: Ide e pregai por toda a terra, a todos os povos, batizando-os em nome do Padre, do Filho e do Espírito Santo. Aqueles que crerem serão salvos, aqueles que não crerem se perderão.
Isso é um mandato, quer dizer, é uma ordem que Ele deu.
Esse mandamento dava aos Apóstolos e aos sucessores, bispos e padres católicos de todo mundo, em todos os tempos, a ordem de fazer missões. Daí o fato de que Nosso Senhor morrendo, eles se espalharam pelo mundo inteiro. Eles receberam uma ordem.
Mas junto com essa ordem vinha um direito: e o direito era de ir aos países, ainda que os governos não quisessem, pregar nesses países.
E, é uma obrigação para todos os governos, de atenderem à voz dos missionários e de lhes dar liberdade. Não estão obrigados a se converter, mas tem o dever de dar liberdade aos pregadores da Santa Igreja para que possam fazer ouvir a palavra de Deus ao povo.
Isso traz um corolário. Se os missionários têm direito de ir por toda parte pregar a fé, e se um governo nega o direito ao missionário de entrar, as tropas de um país católico têm o direito de marchar contra esse governo e dizer: "nós viemos aqui arrombar a porta que vocês fecharam. Porque contra Deus, ninguém prevalece. Nós estamos fazendo uma Cruzada". Entram a asseguram aos missionários o direito de pregar.
Então, podemos imaginar oito, dez, cinqüenta cruzados numa praça, e junto com ele um santo, um padre, um missionário, num lugar em evidência, pregando.
E eles com as lanças, ou com armas mais atualizadas.
É teologicamente perfeito.
O que não seria perfeito seria dizer: ou você crê, ou morre. Isso não seria perfeito.
Mas aplicar a força justa a quem quisesse criar obstáculo, pois não, porque ninguém tem o direito de ir contra os desígnios de Deus.
Então a Cruzada é um direito outorgado por Nosso Senhor Jesus Cristo.
(Fonte: Plinio Corrêa de Oliveira, palestra proferida em 16.11.72. Texto sem revisão do autor).
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