Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O primeiro aspecto que chama atenção na escultura do homem que figura nesta foto é o modo de estar de pé.
Tal escultura pode bem representar o cruzado no apogeu da Idade Média.
Ele apresenta um equilíbrio de corpo perfeito.
Os pés não são pés chatos, como os de pato, com a precária firmeza deste. Não.
É a estabilidade corporal do homem, na qual não falta uma certa nota de elegância, em que entra algo de espiritual.
As pernas, o tronco, os braços, representam a solidez física perfeita de um homem que venceu a ação da gravidade.
Ele não cedeu em nada à preguiça.
Mas também não está efervescente, não tem a mentalidade do homem de negócios, que fala em cinco telefones ao mesmo tempo...
Mantém-se inteiramente tranqüilo, mas de uma tranqüilidade tal, que seu repouso se volta inteiro para a ação.
E atuação que já é de uma vez a guerra. A mais absorvente de todas as atividades, aquela que se opõe mais diretamente à preguiça. Não é o trabalho, é a luta.
Ele está numa posição em que a qualquer momento pode iniciar o combate.
Está fazendo uma proclamação com os grandes braços abertos.
Como quem diz: "Isto é assim e não vai por menos, ai de quem negar o que proclamo, porque pego a espada...".
É a proclamação perfeita de quem anuncia e ameaça.
Por outro lado, o cruzado permanece numa atitude contemplativa.
Sua fisionomia indica que ele não está vendo o que se passa em torno de si.
Está olhando dentro de si mesmo.
E de dentro de si considera um ideal inteiramente superior, que lhe ilumina a alma: são os princípios a favor dos quais o homem é obrigado a combater.
Ele todo é um edifício de coerência, de metafísica, pronto para descarregar o golpe.
Todas as razões do combate lhe estão presentes, tudo raciocinado, coerente, tudo positivo.
É um homem profundamente sério.
Se acontecer qualquer coisa diante dele, sua visão será a da realidade inteira.
Não irá exagerar, nem subestimar, nem torcer a realidade, nem mentir. Ele vê o que acontece e diz o que vê.
É o varão sério por excelência.
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Excertos de conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, 22 de abril de 1967. Sem revisão do autor.
GLÓRIA CASTELOS CATEDRAIS ORAÇÕES HEROIS CONTOS CIDADE SIMBOLOS
Em qual Catedral ou Igreja se encontra essa imagem??
ResponderExcluirO bronze é do escultor francês Emmanuel Frémiet (6 Dezembro 1824 – 10 Setembro 1910). Existem diversos exemplares tirados da mesma matriz, e por vezes à venda.
ResponderExcluirAs imagens são fotomontagens tendo como fundo:
1) basílica St Denis, Paris, França
2) idem
3) basilica de St Remi, Reims
4) St Denis,idem.
O que significa C R E D O?
ResponderExcluirEu creio.
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