Escolas livres de islamismo é outra reivindicação premente |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Na Alemanha, especialmente na ex-Oriental, cresce uma força política disruptiva. Essa sai às ruas como nunca antes desde o tempo que os alemães se manifestavam contra o comunismo e pela reunificação do país.
O movimento é qualificado com menosprezo de ultradireita pelo macro capitalismo-publicitário, sempre sorrateiramente favorável às esquerdas.
Mas esse progride na Alemanha toda. Sua expressão mais visível é o novo partido Alternativa pela Alemanha, ou AfD.
Esse obteve 13% dos votos nas eleições de 2017 e se converteu no principal grupo opositor no Parlamento nacional, o Bundestag. Atualmente está representado em todos e cada um dos parlamentos estaduais alemães.
O apoio à AfD é o dobro no Leste onde, entre os homens recolhe a adesão do 28%.
Os alemães do Leste sofreram de modo muito doloroso a ditadura do comunismo que nessa parte da Alemanha exibiu uma de suas formas mais brutais e impiedosas.
Mas hoje estão liderando um processo que pode redefinir a política alemã, observou o “The New York Times” numa exaustiva reportagem.
Ninguém como Ângela Merkel encarna tudo o que os alemães do AfD recusam, notadamente a imigração islâmica vista como uma verdadeira invasão.
Irritada com tanta oposição, a atual chanceler anunciou sua próxima aposentadoria da política.
Merkel também veio do leste alemão, mas se formou no “outro Leste”, quer dizer na juventude do Partido Comunista que oprimia o país sob os invasores russos.
Quando esse partido deixou de fazer sentido, Merkel entrou nas fileiras da Democracia Cristã ocidental.