Padre Gabriele Amorth, exorcista oficial da diocese de Roma: “Satanás impulsiona o Estado Islâmico, com certeza” |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Os recentes atentados de Bruxelas, como os do fim do ano passado em Paris e as tentativas massivas de violação de mulheres em cidades da Alemanha e do norte da Europa no Réveillon obedecem a um objetivo: erradicar o cristianismo do mundo apagando seus últimos restos já tão diminuídos.
Nos casos citados da Europa o caráter estritamente religioso da ofensiva de crimes não aparece tão claramente, pois os atentados visam o comum dos cidadãos indiscriminadamente.
No Oriente Médio, o motor religioso islâmico se mostra por inteiro.
O mosteiro de Santo Elias, o mais antigo do Iraque, foi destruído pelo Estado Islâmico, o grupo terrorista que em nome de Maomé visa extinguir o cristianismo e qualquer vestígio de cultura do passado, inclusive pagão.
O padre católico Paul Thabit Habib, responsável pela igreja, atualmente exilado em Erbil, disse: “nossa história cristã em Mossul está sendo barbaramente aniquilada. Estamos testemunhando uma tentativa de expulsar-nos do Iraque e eliminar nossa existência neste país”, informou o “O Estado de S. Paulo”.
Os devotos intransigentes do Islã fizeram de Mossul a sua capital no norte do Iraque. Havia ruínas antigas de 1.400 anos, conservadas ali como tesouros arqueológicos.
Apesar de não possuírem mais significado religioso ou de civilização, elas foram dinamitadas e pulverizadas em nome da religião islâmica.