segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

A conquista de Arsur e Cesaréia

Cruz do Reino Latino de Jerusalém.
Cruz do Reino Latino de Jerusalém.


Esta aparição do fogo sagrado era um bom augúrio para a expedição que se preparava. Depois das festas de Páscoa, os genoveses regressaram aos navios.

Por seu lado, Balduino reuniu os guerreiros. Foram em seguida sitiar Arsur; os habitantes propuseram abandonar a cidade e se retirar com suas riquezas. A capitulação foi aceita.

Os cristãos foram em seguida sitiar Cesaréia, cidade florescente e habitada por ricos comerciantes. Caffaro, historiador genovês, presente a essa expedição, nos dá a conhecer as singulares tentativas que precederam o ataque dos cruzados.

Os embaixadores da cidade dirigiram-se ao patriarca e aos chefes do exército:

“Vós que sois doutores da lei cristã, disseram, porque ordenais aos vossos soldados que nos assaltem e nos matem? Nós não vos queremos assaltar, respondeu o patriarca, mas essa cidade não vos pertence; não vos queremos também matar, mas a vingança divina nos escolheu para punir os que se armaram contra a lei do Senhor”.

Depois desta resposta, que não podia trazer a paz, os infiéis só pensaram em se defender. Resistiram com alguma coragem aos primeiros assaltos, mas, como não estavam acostumados aos perigos e às fadigas da guerra, seu ardor logo começou a declinar e depois de duas semanas de cerco, suas torres e suas muralhas foram ficando desertas, sem combatentes e defensores.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Islâmicos prometem invadir Roma
e escravizar os católicos

Luis Dufaur


A revista do terrorista Estado Islâmico escolheu como capa uma montagem fotográfica na qual aparece uma bandeira negra maometana ondeando sobre o obelisco da Praça de São Pedro. A capa foi reproduzida no site italiano “Tempi”.

O objetivo declarado é comemorar “a cruzada fracassada”, uma referência à coalizão dos países ocidentais liderada pelos EUA na Síria e no Iraque.

A publicação com ares de bravata é reveladora da mentalidade dos “guerreiros santos” ou jihadistas reunidos no Oriente Médio. De momento eles resistem com grandes perdas, entrincheirados na cidade de Kobane, no norte da Síria. Eles são reforçados por centenas de voluntários vindos da Europa e dos EUA.

Por que eles provocam assim o Vaticano, promotor do ecumenismo com o Corão e hoje aparentemente mais restritivo em face dos EUA do que dos furiosos crimes de massa fundamentalistas anticristãos do Estado Islâmico?

É que os fanáticos seguidores ao pé da letra do Alcorão não se esquecem do tempo em que os Papas pregavam em nome de Jesus Cristo Cruzadas cheias de fé contra aqueles que o Papa Bento XIV qualificou de “os piores entre os celerados”.

Eles não esquecem os memoráveis episódios em que heróis como São Luís IX, Godofredo de Bouillon, Ricardo Coração de Leão ou Balduíno IV patentearam a divindade da Cruz por cima dos embustes diabólicos de Maomé.

E hoje querem se vingar, vingança cruel e sem medida. Por isso, massacram sadicamente cristãos e dissidentes no Oriente Médio, enquanto sonham em fazer o mesmo na própria capital da Igreja Católica.