segunda-feira, 19 de março de 2012

Jocelin de Courtenay


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Jocelin I de Courtenay foi senhor do Condado de Edessa, limite norte do Reino Latino de Jerusalém. Era neto dos cruzados que conquistaram a Cidade Santa.

O Condado de Edessa, que havia sido invadido por um lugar-tenente de Zengi, principal guerreiro maometano da época, perdeu ao norte seu velho senhor, Jocelin I de Courtenay.

Esmagado pelo desabamento de uma torre que fora minada, ele foi retirado dos escombros todo desfeito.

Em seguida os infiéis se precipitaram para cercar Kaisun, residência do Patriarca de Edessa. Quase morrendo, Jocelin se fez levar para socorrer a fortaleza.

Tal era seu prestígio, que mesmo carregado numa liteira ele amedrontou os turcos, a tal ponto que fugiram diante de sua presença.

Vencedor sem batalha, Jocelin rendeu graças a Deus nesses termos, dignos de uma canção de gesta:

segunda-feira, 5 de março de 2012

Restauração de Nossa Senhora da vitória de Lepanto

Nossa Senhora do Rosário, estava na nau capitânia em Lepanto
e foi atingida pelo fogo mouro
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Na manhã de 7 de outubro de 1571, as naves de guerra da Santa Liga, embora minoritárias e em posição desfavorável, lançaram-se ao ataque contra a poderosa frota turca do almirante otomano Ali-Pachá que vinha a invadir Europa.

A batalha aconteceu nas proximidades de Lepanto, porto no estreito de igual nome que liga o Golfo de Patras ao de Corinto, na Grécia. Veja a localização da batalha.




À testa da frota católica estava a “Galera Real”, a nave de guerra mais formidável do Ocidente, propriedade de Sua Majestade Católica Felipe II, da Espanha.

Plano da batalha. Museu Vaticano.
A “Galera Real” estava ornada luxuosamente com cores vermelhas e douradas.

Tinha numerosas esculturas e baixo-relevos, muitos deles religiosos, e era comandada por Dom Juan d’Áustria, Almirante-em-chefe da frota católica.

A “Real” enfrentou-se diretamente contra “A Sultana”.

Essa foi a nau insígnia dos otomanos no qual estava Ali Pachá, que acabou sendo morto por um marinheiro espanhol.

No coração da “Real” havia uma imagem de Nossa Senhora, a verdadeira Rainha da frota em Cruzada contra o Islã invasor.

Essa imagem, que se acreditava perdida, foi recuperada e está sendo restaurada no Museu Naval da Espanha, noticiou o jornal “ABC” de Madri.

Ela representa Nossa Senhora do Rosário.

Mas é mais conhecida como Virgem da Vitória, pois conduziu os estandartes católicos para o grande e improvável triunfo de Lepanto.

Aparição de Nossa Senhora apavorando os muçulmanos decidiu a batalha
A imagem – que sofreu estragos na batalha e hoje está sendo restaurada – foi um presente dos venezianos a Dom Juan de Áustria,

O príncipe quis que a mesma ficasse com a Confraria das Galeras, na Igreja de San Juan de Lebrón, em Puerto de Santa Maria.

É todo um símbolo que está sendo restaurado, no momento histórico em que o Islã não oculta sua intenção de invadir novamente a Europa.





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